Trump detalha tarifas recíprocas a países que cobram taxas de produtos importados dos EUA

As taxas foram prometidas pelo presidente norte-americano no início do ano e devem abranger vários dos parceiros comerciais da maior economia do mundo. Presidente dos EUA, Donald Trump, em 30 de março de 2025
Reuters/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou a detalhar as tarifas recíprocas para os países que cobram taxas de produtos norte-americanos importados.
Chamada pelo republicano de “Dia da Libertação”, esta quarta-feira (2) marca o início de um conjunto de tarifas — que, segundo Trump, libertarão os EUA de produtos estrangeiros.
“Nossos pagadores de impostos foram enganados por anos. Mas isso vai acabar. Vou assinar uma medida histórica que impõe tarifas recíprocas”, afirmou o republicano em coletiva nesta quarta-feira (2).
Na última semana, o presidente norte-americano chegou a afirmar que as tarifas devem incluir todos os países, mas disse que as taxas podem ser mais suaves do que se espera e que está disposto a fazer acordos.
Além das tarifas recíprocas, outras taxas já anunciadas por Trump também passaram a valer nesta quarta-feira (2), como a cobrança de 25% sobre carros importados pelos EUA e as taxas de 25% sobre as exportações feitas ao país e que não se enquadrem no USMCA (acordo comercial que existe entre os três países), por exemplo.
As incertezas sobre como essas taxas devem funcionar e quais os impactos podem ter nas economias do mundo têm impactado o mercado financeiro nas últimas semanas e causado uma série de reações de diferentes países.
No Brasil, o Senado Federal aprovou, na véspera, em regime de urgência, um projeto que cria mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros.
O projeto recebeu apoio amplo do Congresso e do governo, e veio após Trump citar o Brasil como exemplo de um país que deve ser taxado.
*Esta reportagem está em atualização.
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