Pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, têm levantado preocupações sobre a mpox, que antes era vista como uma doença rara, mas agora está se espalhando rapidamente entre humanos. A nova forma de transmissão, que inclui o contato íntimo como forma significativa de propagação, exige uma resposta urgente e coordenada da comunidade internacional.
A mpox se transmite por meio do contato com feridas, bolhas na pele ou gotículas respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas incluem erupções cutâneas dolorosas, febre e inchaço das glândulas. A forma mais recente de disseminação está ligada a contatos próximos, como relações sexuais, ampliando os riscos de contágio.
Mudança na evolução do vírus
Os especialistas também apontam uma mudança alarmante na evolução do vírus. O clado 2b do vírus tem se espalhado rapidamente, enquanto variantes mais graves do clado 1 estão surgindo, causando casos mais severos. Isso reflete a necessidade de um monitoramento contínuo e de um planejamento de ação eficaz para controlar sua disseminação.
A comunidade científica destaca que é imprescindível incluir o controle da mpox na agenda global de saúde pública. A falta de ferramentas adequadas de diagnóstico e tratamento eficazes dificulta o enfrentamento da doença, o que exige um esforço conjunto entre os países para desenvolver soluções rápidas e acessíveis.
Além disso, é necessário fortalecer a vigilância e a capacidade local de produzir diagnósticos e tratamentos. Isso garantirá uma resposta mais rápida e eficaz a futuros surtos, além de reduzir as desigualdades no acesso às ferramentas de controle da doença. A colaboração internacional será a chave para combater a mpox e prevenir novas epidemias.
Por fim, a prevenção e conscientização são essenciais. Informar a população sobre as formas de transmissão da mpox, adotar práticas de higiene adequadas e buscar atendimento médico rápido são ações que podem salvar vidas e controlar a propagação do vírus. As informações são do Metrópoles.
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