Família denuncia morte de adolescente de 17 anos após parto com fórceps, em hospital na PB


Secretaria de Estado da Saúde investiga o caso. Parto com fórceps aconteceu na cidade de Itabaiana. Adolescente apresentou hemorragia e foi transferida para João Pessoa, mas não resistiu. Ruth Iaponira da Silva morreu após um parto com fórceps
Reprodução/TV Cabo Branco
Uma adolescente de 17 anos morreu, na segunda-feira (24), após um parto do tipo fórceps, em Itabaiana. Ela foi identificada como Ruth Iaponira da Silva. A Secretaria de Estado da Saúde está investigando o caso.
Em nota, a SES informou que o uso do fórceps foi indicado porque havia “sinais de sofrimento fetal e exaustão materna”. Após o nascimento do bebê, no entanto, “a paciente apresentou quadro agudo de hemorragia pós-parto, com laceração perineal grave e necessidade imediata de protocolo de emergência”.
O órgão acrescentou que “as circunstâncias do caso estão sendo apuradas pela Câmara Técnica Estadual de Investigação de Óbitos Maternos”.
Segundo o irmão da puérpera, David Maia, à TV Cabo Branco, a adolescente, que mora na zona rural de Pedras de Fogo, foi buscar atendimento nas maternidades de João Pessoa quando sentiu que estava entrando em trabalho de parto. No entanto, ela não conseguiu que o parto fosse realizado e voltou para casa.
A gestante, então, procurou o hospital de Pedras de Fogo, quando tentaram fazer um parto normal e, em seguida, encaminhada para o hospital de Itabaiana.
“Tentaram forçar um parto novamente de maneira normal, mas ela não tinha mais força para poder expulsar o bebê. E quando viram que não tinha mais jeito, encaminharam ela para o Hospital Geral de Itabaiana. Ela já chegou lá sem forças para conseguir fazer esse parto”.
Em Itabaiana, fizeram o parto a fórceps e o bebê nasceu saudável, enquanto a mãe apresentou uma hemorragia e precisou ser transferida para a Maternidade Frei Damião em João Pessoa, onde foi intubada.
“Hoje deveria estar sendo um dia de festa porque ela deveria estar voltando para casa, mas ela só voltou para casa para ser velada e enterrada”, lamentou David Maia.
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