Quais são as diferenças entre os tipos de hepatites virais? Entenda

Cada tipo de hepatite possui características distintas, incluindo suas formas de transmissão, fatores de risco e potenciais consequências para a saúde. Entender as diferenças entre esses tipos e adotar medidas preventivas adequadas são essenciais para proteger a saúde hepática e evitar a propagação dessas infecções.

As hepatites virais A, B, C, D e E têm em comum a capacidade de causar inflamação no fígado, mas cada tipo se transmite de maneira diferente e possui consequências distintas. A compreensão das vias de transmissão, bem como as formas de prevenção, é essencial.

Hepatites A e E

As hepatites A e E são transmitidas principalmente por meio da ingestão de alimentos ou água contaminada, devido à falta de higiene adequada. A principal forma de contágio é fecal-oral, especialmente em locais com condições sanitárias precárias. Para prevenir essas infecções, é fundamental adotar práticas de higiene pessoal rigorosas e ter cuidado com a preparação e consumo de alimentos, evitando os crus ou mal cozidos.

Hepatites B, C e D

As hepatites B, C e D se transmitem por contato direto com sangue contaminado, seja pelo compartilhamento de seringas ou objetos cortantes, relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho durante o parto. A prevenção envolve o uso de preservativos, a não partilha de objetos pessoais, como lâminas de barbear e escovas de dentes, além da vacinação contra a hepatite B, que também protege contra a hepatite D.

Hepatite D e E

A hepatite D, também conhecida como hepatite Delta, só pode ocorrer em pessoas já infectadas pelo vírus da hepatite B. Assim, a vacinação contra a hepatite B é a forma mais eficaz de prevenir também a hepatite D, evitando complicações graves no fígado.

Embora menos comum no Brasil, com menos de 1% dos casos diagnosticados entre 2000 e 2023, a hepatite E ainda exige atenção, especialmente devido à sua transmissão fecal-oral e ao risco associado ao consumo de carne de porco crua ou mal cozida. Em regiões com saneamento básico inadequado, é fundamental tomar precauções adicionais para evitar essa infecção.

Complicações das hepatites crônicas

Se não tratadas adequadamente, as hepatites B, C e D podem evoluir para formas crônicas, resultando em cirrose hepática, insuficiência hepática e até câncer de fígado. A detecção precoce dessas infecções, juntamente com o tratamento médico adequado, é crucial para evitar essas complicações e preservar a saúde do fígado.

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