CarMais – Edição da semana de 13 a 19 de março de 2025

Volta ao bom ritmo

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), fevereiro retomou o bom movimento de vendas do ano passado no mercado brasileiro de carros de passeio e comerciais leves. Foram vendidas no segundo mês do ano 173.837 unidades, com aumento de 8,7% em relação a janeiro de 2025 e de 11,9% ante fevereiro de 2024. No acumulado do primeiro bimestre de 2025, foram emplacados 333.691 veículos, com crescimento de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre os modelos, a picape compacta Fiat Strada manteve a liderança de mais de quatro anos, com 10.266 unidades vendidas em fevereiro, à frente do hatch compacto Volkswagen Polo (7.961), do SUV compacto Volkswagen T-Cross (6.555), do hatch compacto Fiat Argo (6.307), do subcompacto Fiat Mobi (5.549), do SUV médio Toyota Corolla Cross (5.351), do SUV compacto Hyundai Creta (4.962), do subcompacto Renault Kwid (4.908), do SUV compacto Honda HR-V (4.792) e do hatch compacto Chevrolet Onix (4.715).

Ultrapassagem surpresa

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A Fiat continua comandando o mercado brasileiro entre as montadoras. A marca italiana pertencente à Stellantis vendeu 37.363 unidades em fevereiro, com 21,4% de participação de mercado. Na segunda colocação, ficou a alemã Volkswagen, com 27.424 emplacamentos e 15,7% de “market share”, seguida pela norte-americana General Motors (15.998 e 9,2%). Mas a Toyota se aproximou bastante do pelotão da frente graças às boas vendas do Corolla Cross em fevereiro, que rompeu o cerco dos veículos normalmente mais bem classificados e apareceu na sexta colocação na geral do ranking. A marca japonesa emplacou 15.894 unidades em fevereiro, com 9,1% de “share”. A seguir, veio a sul-coreana Hyundai (11.814 e 6,8%), a francesa Renault (10.120 e 5,8%), a norte-americana Jeep (9.173 e 5,2%), a japonesa Honda (8.318 e 4,7%), a chinesa BYD, que só vende carros eletrificados no Brasil, com 7.035 emplacamentos e 4,05% de participação, e a japonesa Nissan (5.913 e 3,4%).

Na frente

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Segundo a Fenabrave, o mercado de eletrificados teve 16.237 unidades vendidas em fevereiro, com queda de 1,5% em relação a janeiro deste ano. Os 100% elétricos emplacaram 4.492 carros em fevereiro, com alta de 21,5% na mesma comparação, enquanto os híbridos, que unem um motor a combustão a um ou mais elétrico, tiveram 11.745 vendas e recuo de 8,2%. A BYD continua “dando as cartas” no Brasil nos dois segmentos. Nos elétricos, a chinesa emplacou 3.474 veículos em fevereiro, sendo 2.399 só do Dolphin Mini, o “eterno” líder dos modelos recarregáveis na tomada, com a marca oriental ficando com 77,3% do mercado. A BYD foi seguida da sueca Volvo (363 e 8,08%), da chinesa GWM (262 e 5,8%), da alemã BMW (66 e 1,4%) e da francesa Renault (53 e 1,1%). Nos híbridos, a BYD teve 3.561 vendas e 30,3% de participação no segmento, com o Song Plus na primeira colocação, com 2.683 emplacamentos. A italiana Fiat ficou em segundo (2.122 e 18,07%), à frente da GWM (1.748 e 14,8%), da japonesa Toyota (1.544 e 13,4%) e da alemã Mercedes-Benz (628 e 5,3%).

Nova classe, novos tempos

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A fábrica de Munique do BMW Group está se preparando para o lançamento da nova geração de carros elétricos Neue Klasse (“nova classe”, em alemão), prevista para chegar ao mercado mundial no segundo semestre de próximo ano. Durante a preparação da linha de produção atual, três novos pavilhões estão sendo construídos para estamparia, montagem e logística de fabricação associada. “Para o início da produção da Neue Klasse, teremos uma fábrica de última geração em Munique, caracterizada por flexibilidade, inovação e, acima de tudo, eficiência”, explica Peter Weber, diretor da unidade. A partir de 2027, a fábrica alemã produzirá exclusivamente veículos totalmente elétricos. “Com a Neue Klasse, reduziremos significativamente os custos de produção na fábrica de Munique. Focar em uma única variante de trem de força reduz etapas de produção e o número de peças”, conclui Weber.

Concebido pela fibra de carbono

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Pioneira no uso da fibra de carbono na construção dos “bólidos” – a partir do revolucionário MP4/1 da equipe de Fórmula-1, em 1982 –, a McLaren ousa mais uma vez com o deslumbrante carro de rua W1, com o monocoque (estrutura feita com uma única peça) todo em carbono Aerocell e uso da nova fibra de carbono McLaren Automated Rapid Tape (ART, ou “fita rápida automatizada”, em tradução livre), ultra-rígida, no aerofólio ativo dianteiro. Ainda em fase de desenvolvimento, o superesportivo W1 é equipado com o inédito motor 4.0 V8 MHP-8 biturbo, com injeção direta e multiponto para extrair o máximo de potência de cada gota de combustível. Em conjunto com um módulo elétrico, gera inacreditáveis 1.275 cavalos de potência e estonteantes 136,7 kgfm de torque, capaz de levar “a coisa” até os 100 km/h em 2,7 segundos e à final de 350 km/h, números todos de competição. O W1 é o modelo de rua mais potente já produzido pela McLaren Automotive.

Mais acessível e econômico

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A entrada da versão Feel do Basalt com câmbio manual veio para dar ao modelo da Citroën o “título” de SUV mais acessível do Brasil. Oferecida por R$ 91.990, a variante tem cumprido em parte a missão de aumentar as vendas do carro, lançado em outubro do ano passado, pois o SUV com estilo cupê ainda não deslanchou nas concessionárias. No primeiro bimestre de 2025, o Basalt – produzido em Porto Real (RJ) – vendeu 2.907 unidades, ocupando a modesta trigésima segunda posição entre os carros de passeio no país. A configuração de entrada do Basalt é equipada com o motor 1.0 Firefly aspirado de até 75 cavalos de potência e 10,7 kgfm de torque, associado à transmissão manual de 5 marchas. Com esse conjunto, o Basalt Feel mecânico tem consumo de 13,2 km/l com gasolina no ciclo urbano, classificado pelo Inmetro como o mais econômico de seu segmento. O porta-malas comporta 490 litros. A paleta de cores do Basalt inclui as opções Vermelho Rubi, Cinza Artense, Cinza Grafito, Preto Perla Nera, Branco Banquise e Azul Cosmo Blue, que estreou na gama da Citroën e é exclusiva do SUV-cupê.

Vendas embaladas

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A Ram comemora o resultado de vendas no segmento de picapes grandes no primeiro bimestre deste ano no Brasil. A marca norte-americana pertencente à Stellantis está na categoria com os modelos 3500, 2500 e a nova 1500, que chegou ao mercado brasileiro em outubro de 2024, todas fabricadas nos Estados Unidos. Conforme a Fenabrave, a Ram teve 74% de participação no segmento de picapes grandes no Brasil na soma de janeiro e fevereiro, com 396 unidades vendidas da 1500, 290 da 3500 e 194 da 2500, tendo a Ford F-150 inserida no meio, com 241 exemplares. A nova Ram 1500 desembarcou trazendo o motor 3.0 Hurricane 6 biturbo de 426 cavalos de potência e 64,8 kgfm de torque, combinado ao câmbio automático de 8 marchas e com a maior tela de central multimídia (14,5 polegadas) entre as picapes no Brasil. Na versão Laramie, a nova 1500 custa R$ 579.990, com as opções de cores Prata Billet (metálica), Preto Diamond, Branco Marfim e Vermelho Delmonico (perolizadas).

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação 

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