A arte de ser um naturalista nos dias atuais

Em tempos de aquecimento global e instabilidades climáticas em praticamente todas as regiões do planeta, ser um ambientalista ou um naturalista parece, mais do que uma possibilidade, uma necessidade humana. A sobrevivência de todos os seres vivos dependerá de nossa capacidade de frearmos e contornarmos, em curto e médio prazos, a degradação e a devastação que nós (ou ao menos alguns de nós) temos promovido em nossa casa comum.

E quem nos orienta no sentido dessa tomada de atitude em uma mudança na relação com o meio ambiente é o biólogo, professor e escritor paulista Mauro Galetti, nascido em Campinas e mestre em Ecologia pela Unicamp e PhD em Biologia. Denominado de cientista ecólogo da conservação, Galetti é um divulgador científico, especialista que se preocupa em traduzir em linguagem menos técnica e de mais fácil assimilação seus profundos conhecimentos sobre a área.

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Em um livro lançado em 2024, Um naturalista no Antropoceno: um biólogo em busca do selvagem, sob o selo da editora da Unesp, em 240 páginas (a R$ 59,00), compartilha suas reflexões e os resultados de investigações sobre o impacto da ação humana no planeta. Seu trabalho foi reconhecido com diversos prêmios, e essa obra específica venceu o Jabuti Acadêmico 2024, principal distinção para livro em realidade de Brasil, na categoria Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia. O Antropoceno, vale referir, é a Era da História do mundo na qual dominam os humanos. Que alteraram o planeta de forma drástica.

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