Lembra dela? Ex-atriz da Globo conta quanto fatura vendendo empadas na calçada

Regininha Poltergeist, conhecida por seu papel como musa dos anos 90 e por sua passagem no cinema adulto, transformou sua vida após enfrentar dificuldades financeiras. Aos 54 anos, ela encontrou uma nova forma de sustento vendendo empadas na rua Dias da Cruz, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro. Apesar de não ser mais reconhecida por todos, ainda há quem a cumprimente nas ruas, relembrando a fama que ela viveu na década de 90.

Após brilhar em revistas masculinas e filmes adultos, além de participar no Zorra Total, da Globo, Regininha conquistou bens materiais, como apartamentos e carros, mas foi forçada a se desfazer de tudo devido a crises financeiras. Ela se arrepende de algumas escolhas, mas também reconhece que foi essa época que possibilitou muitas conquistas, especialmente para sua família. Atualmente, ela faz parte do comércio local, onde consegue faturar cerca de R$ 200 por dia com as empadas, além de vender café, amendoim e doces.

Medo de voltar a um passado difícil

Regininha tem refletido sobre voltar a atuar como massagista, mas teme que sua clientela associe seu trabalho à prostituição, experiência que ela viveu em um período muito difícil. Em suas palavras, a maioria dos clientes de massagens “queriam um complemento”, o que ela se recusa a oferecer. Ela busca um trabalho digno e honesto, mesmo sabendo que poderia ganhar mais em outras atividades.

Dificuldades financeiras e o apelo por um fogão novo

A vida de Regininha não é fácil. Ela mora com seu pai, de 83 anos, e enfrenta dificuldades financeiras, o que a levou a recorrer às redes sociais para pedir um novo fogão, pois o atual só serve para assar as empadas. Com recursos limitados, ela também precisa gastar com comida de rua, tanto para ela quanto para seu pai. Regininha sonha em expandir seu negócio, alugando um pequeno espaço comercial, mas continua enfrentando obstáculos.

Passado difícil e tratamento psicológico

Em agosto de 2024, Regininha foi internada para tratamento psiquiátrico após ser diagnosticada com transtorno psicótico. Ela foi atendida no Instituto Municipal Philippe Pinel, em Botafogo, e transferida para o CAPS II Clarice Lispector, onde se recuperou da crise. Apesar de tudo, ela segue trabalhando, se reinventando e lutando para melhorar suas condições de vida.

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