Comércio clandestino de carnes é interditado pela Polícia Civil e Vigilância Sanitária

Fotos: Polícia Civil/Divulgação

 

 

Uma operação da Polícia Civil, em parceria com a Vigilância Sanitária interditou um comércio de carnes clandestino em Itaiópolis.

 

A ação aconteceu na quinta-feira (13), com o objetivo de cumprir um mandado de busca e apreensão no comércio, resultando na interdição do local e na apreensão de uma grande quantidade de produtos sem procedência comprovada.

 

Segundo a Polícia Civil, foi constatado que o estabelecimento operava sem os devidos alvarás municipais e em condições inadequadas, em desacordo com a legislação sanitária vigente.

 

 

A Vigilância Sanitária determinou a interdição imediata do local e amostras dos produtos foram coletadas para análise laboratorial. A quantidade exata das carnes apreendidas será confirmada após a emissão de um laudo técnico.

 

De acordo com o delegado Nelson Vidal, que comandou a operação, a comercialização irregular de produtos de origem animal representa um risco grave à saúde pública. “Essas carnes e embutidos sem a devida fiscalização podem conter bactérias, parasitas e substâncias nocivas, colocando em perigo o consumidor, por isso, é importante ficar alerta e, se presenciar tais comércios, denunciar”, afirma.

 

Além disso, a prática configura crime contra a economia popular, conforme previsto no artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/90, podendo resultar em penas administrativas e criminais aos responsáveis.

 

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária reforçam o alerta para que a população evite a compra de carnes e embutidos sem certificação, verificando sempre a presença do selo de inspeção municipal (SIM), estadual (SIE) ou federal (SIF) nos produtos. Comprar alimentos de origem duvidosa pode trazer sérios riscos à saúde e contribuir para a manutenção de mercados clandestinos que operam fora das normas sanitárias.

 

As investigações continuam para identificar eventuais outros envolvidos na prática ilegal. A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 181, garantindo sigilo absoluto.

 

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