CarMais – Edição da semana de 13 a 19 de fevereiro de 2025

Tudo igual na frente

Em termos de lideranças, 2025 está como terminou o ano passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), janeiro teve 159.868 unidades emplacadas no Brasil entre carros de passeio e comerciais leves, com queda de 34,3% em relação a dezembro – normal, pois o último mês do ano sempre registra grandes volumes de vendas – e aumento de 8,7% ante janeiro de 2024. Nos modelos, a picape compacta Fiat Strada permaneceu na liderança, conquistada a mais de quatro anos, com 8.777 emplacamentos, à frente dos hatches compactos Volkswagen Polo (5.801) e Chevrolet Onix (5.576), dos SUVs compactos Chevrolet Tracker (5.416) e Volkswagen T-Cross (5.312), do hatch compacto Fiat Argo (5.173), dos SUVs compactos Hyundai Creta (5.149) e Nissan Kicks (4.458), do SUV médio Jeep Compass (4.436) e do SUV compacto Honda HR-V (4.273).

Mais das mesmas

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Nas montadoras, a Fenabrave replicou a liderança da italiana Fiat – posição vinda desde janeiro de 2021, ininterruptamente – no primeiro mês do novo ano, com 34.356 unidades vendidas no Brasil e participação de mercado de 21,4%. A alemã Volkswagen permaneceu na segunda colocação – devido principalmente às vendas do Polo, carro de passeio mais emplacado no país em 2024 –, com 21.128 exemplares comercializados em janeiro de 2025 e “market share” de 13,2%, seguida da norte-americana General Motors (19.652 e 12.2%), da japonesa Toyota (11.577 e 7,2%), da sul-coreana Hyundai (9.938 e 6,2%), da norte-americana Jeep (9.231 e 5,7%), da francesa Renault (8.212 e 5,1%), da japonesa Honda (7.407 e 4,6%), da chinesa BYD, que só vende modelos eletrificados no mercado brasileiro, com 6.587 emplacamentos e “share” de 4,1%, e da japonesa Nissan (6.537 e 4,09%).

Maxi eletrificação

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Segundo a Fenabrave, o mercado brasileiro teve 16.502 unidades de eletrificados vendidas em janeiro de 2025, representando recuo de 23,7% em comparação a dezembro, sendo 3.700 exemplares de 100% elétricos e 12.802 de híbridos, que contam com um motor a combustão ligado a um ou mais elétrico. Os dois segmentos tiveram queda em relação às vendas do último mês de 2024, com menos 15,2% e menos 25,8%, respectivamente. Nas marcas, a chinesa BYD manteve a liderança nos dois segmentos. Nos elétricos, ela teve 2.477 emplacamentos no Brasil em janeiro e 66,9% de participação de mercado – com o “eterno” líder Dolphin Mini com 1.725 vendas (quase a metade da soma de todos os outros modelos do segmento) –, à frente da sueca Volvo (394 e 10,6%), da chinesa GWM (349 e 9,4%), da francesa Renault (cem unidades e 2,7%) e da alemã BMW (68 e 1,8%). Nos híbridos, a BYD teve 4.110 vendas e 32.1% de “market share” na categoria –, com a liderança do Song Pro (2.040 unidades) –, seguida da italiana Fiat (2.883 e 22,5%), que subiu exponencialmente graças aos híbridos leves Pulse e Fastback – lançados em novembro do ano passado –, da GWM (2.241 e 17,5%), da japonesa Toyota (1.002 e 7,8%) e da alemã Mercedes-Benz (539 e 4,2%).

Outra versão para a líder

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A Fiat promete para breve uma nova versão do motor turbodiesel das opções Volcano e Ranch da picape intermediária Toro, produzida no Complexo Stellantis de Goiana (PE). De acordo com a marca italiana, com o novo Multijet 2.2 turbodiesel, a Toro terá 200 cavalos e 45,4 kgfm, com ganho de 18% na potência e 29% no torque, com possibilidade de se andar a 120 km/h em rotação abaixo de 1.500 giros para buscar economia de combustível. A Toro recebeu no início deste ano uma nova topo de linha bicombustível, equipada com motor T270 turbo, com preço de R$ 194.990. Devido às normas de emissões do Proconve L8, a nova variante Ultra com o propulsor T270 teve a potência máxima reduzida para 176 cavalos. Antes, o motor gerava até 185 cavalos. Líder disparada no segmento de picapes intermediárias no Brasil, a Toro teve 53.856 unidades vendidas em 2024, enquanto em janeiro deste ano emplacou 3.451 exemplares.

Rebatizados

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Seguindo a tendência mundial da marca, a Volvo Car Brasil altera a nomenclatura de seus dois primeiros modelos totalmente elétricos. O XC40, pioneiro na montadora a não ter um motor a combustão interna, passa a ser chamado de EX40, enquanto o C40 se torna EC40. A mudança segue a padronização dos demais modelos elétricos da marca sueca, o EX30, lançado em maio de 2024, o EX90, que desembarca em breve no Brasil, e o EM90, ainda não disponível no mercado nacional. Os agora EX40 e EC40 terão uma nova cor, a Sand Dune (duna de areia), duas novas opções de acabamento interno (Dawn Fusion Microtech e Charcoal Fusion) e mais autonomia na versão Ultra, com o EC40 topo de linha passando a alcançar 404 quilômetros – 51 quilômetros a mais que o modelo 2024 – e o EX40 indo a 393 quilômetros – ante os 348 quilômetros atuais –, tudo segundo dados oficiais do Inmetro. Produzidos na Bélgica, os dois modelos tiveram ainda reajuste nos preços, com o EX40 Plus partindo de R$ 329.950 e chegando a R$ 379.950 na “top” Ultra. Com os mesmos sobrenomes nas configurações, o EC40 passa a R$ 334.950 e R$ 384.950, respectivamente.

Promoções até o Carnaval

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A Citroën ataca de “feirão” até 6 de março, aplicado em todas as concessionárias do Brasil e nos três modelos da marca produzidos em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro. O C3 1.0 Live equipado com câmbio manual sai por R$ 70.590, com financiamento em 48 parcelas de R$ 599 mais a entrada. Na versão Live Pack 1.0, o hatch baixa de R$ 85.390 para R$ 78.090, com R$ 4 mil de bônus na troca do usado. No Aircross, a topo de linha Shine, de até sete lugares, custa na promoção R$ 120.690, podendo o cliente financiá-lo com taxa zero, também com R$ 4 mil de bônus na troca do usado. Já para o SUV-cupê Basalt, lançado no Brasil em outubro de 2024, o carro tem no “feirão” preço de R$ 91.990 na variante Feel equipada com motor 1.0 Firefly, tornando-se o SUV mais acessível do país com câmbio manual. A Feel T200 baixa de R$ 115.700 para R$ 99.990, enquanto a “top” Shine ganha desconto de R$ 11 mil, passando para R$ 105.899.

De olho na reputação

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Encontrar uma oficina de confiança com mecânicos preparados para os desafios das peculiaridades dos novos sistemas – cada vez mais eletrônicos – dos veículos não é uma tarefa das mais simples. Seja para um conserto emergencial ou para manutenções preventivas ou corretivas, escolher o lugar certo para levar o carro requer cuidados especiais ou boas dicas. “Centros automotivos de confiança têm algumas características em comum, sendo necessário o motorista ficar atento para não ter surpresas negativas mais tarde. Aspectos das instalações, dos profissionais e dos serviços são cruciais”, aconselha Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal.

Avaliações – Buscar dicas, indicações e pedir uma avaliação com pessoas conhecidas. Com a internet e as redes sociais, é possível também encontrar comentários de motoristas que já usaram determinado local.
Visual – Prestar atenção ao ambiente da oficina, ver se o espaço é organizado, bem iluminado e limpo e se está registrado junto aos órgãos competentes, como a prefeitura e a vigilância sanitária.
Qualificação – O profissional deve ser capacitado e qualificado para fazer o serviço no veículo. Dar preferência aos que tenham formação técnica e certificações reconhecidas no setor.
Orçamentos –Evitar oficinas que não forneçam orçamentos detalhados e valores justos. A transparência com os prazos para fazer serviço e o cumprimento por parte da oficina também devem ser observados.
Garantia – Não aceitar garantia apenas verbal do serviço feito. Exigir que ela seja formalizada.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação 

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