O olhar do produtor: voltamos à estrada em mais uma Expedição

Iniciamos a nossa 10ª Expedição Os Caminhos do Tabaco. Durante a semana, em viagem, tive a informação de que havia chovido na nossa região. A gente viajou e ao longo da estrada via as culturas definhando na lavoura. A agricultura sofre. Ao mesmo tempo, na sequência, a cidade sofre também. E esse é um dos motivos. Motivos, não. Essa é uma das ideias dessa expedição.

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Nos últimos anos, a gente sempre valorizou propriedades muito produtivas, com diversificação, com associação familiar ou modernidades na agricultura. Que também vão ser mostradas nessa expedição.
Porém, nós temos um foco. Vamos ter quatro propriedades com quatro problemas. Cada um com o seu problema, que causou uma perda total ou parcial na cultura. Muitos poderiam desistir, abandonar, seguir outro rumo, ir para a cidade; mas não. Temos dois exemplos de Venâncio Aires.

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O primeiro ponto: a chuva do ano passado. Nós vamos visitar uma propriedade onde o produtor já tinha o canteiro pronto. E a cheia levou tudo embora. Eles refizeram tudo e fizeram a safra. E aí, no mesmo município, vamos ter uma prova de situação que acontece todo ano. Neste ano está acontecendo bastante, inclusive: queima de estufa. Mas não foi uma estufa só, foram quatro que o produtor perdeu. Perdeu todo o tabaco, perdeu a casa; ou seja, ficou sem nada. E reconstruiu, com apoio de amigos, de pessoas conhecidas, e está de novo na atividade.

No primeiro trecho, um clima diferenciado

Vamos sair da secura do Rio Grande do Sul, com muitas cidades em situação de emergência, e vamos chegar no Paraná em um período de chuvas, que, inclusive, têm dificultado o trabalho dos produtores. As temperaturas estão bem mais amenas por lá. Vai ser bem interessante nos depararmos com essa variação,
já no domingo, 9.

Diversificação também está no radar

Vamos visitar oito propriedades em municípios de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além da questão da reconstrução, teremos a oportunidade de valorizar a diversificação nesses locais, como o caso de um produtor que lida com uvas. Começou com as frutas e, hoje, abre para o turismo rural, sem abandonar o tabaco como base da propriedade. Em outra, no Sul do Estado, vamos visitar pomeranos. Eles têm um salão de baile. O tabaco sempre teve papel fundamental para eles, mas o salão também. São realizados casamentos, que acontecem no sábado, durante o dia, e se estendem.

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