Médica explica como Diego Hypolito pode tratar a fobia de claustrofobia

Diego Hypolito, conhecido por sua participação no BBB 25, já revelou que enfrenta a claustrofobia, condição que pode gerar crises intensas. Para ajudar no processo de recuperação de quem sofre dessa fobia, a cardiologista Dra. Valéria Braile aponta alternativas de tratamento.

Em entrevista à CARAS Brasil, a especialista explicou que o uso de medicamentos específicos pode auxiliar na recuperação rápida de crises. “Existem medicamentos como ansiolíticos de rápida ação, que podem ser utilizados”, afirmou.

Dra. Valéria também destacou a eficácia de betabloqueadores, comumente usados na cardiologia para regular a pressão e a frequência cardíaca. “Também fazem o efeito em minutos e a pessoa se recupera com mais rapidez”, disse. Contudo, caso o paciente não tenha acesso a remédios, a especialista sugeriu alternativas práticas para aliviar a situação.

“Uma das estratégias de melhora é tentar se conscientizar da situação, identificar o ‘gatilho’, tentar não dar importância aos sintomas, saber que vai passar e que não vai morrer. A técnica de respiração profunda, contar até cinco lentamente inspirando e até cinco expirando costuma ajudar. Outras estratégias como sair do local, estar acompanhado, sentar-se também ajudam”, explicou Dra. Valéria.

Embora a fobia não cause danos ao coração, a médica afirmou que ela pode desencadear outros tipos de problemas psicológicos. “No caso de Diego Hypolito, que pode sofrer de claustrofobia, essas condições não devem lhe causar nenhum outro problema ou sequela cardiovascular. Pode sim desenvolver outros tipos de fobias, ansiedade generalizada e síndrome do pânico”, detalhou a cardiologista.

O QUE É A CLAUSTROFOBIA?

Durante o confinamento no programa, Diego explicou como desenvolveu claustrofobia após ser internado em uma clínica psiquiátrica para tratamento de depressão. De acordo com Dra. Valéria, o transtorno é bastante comum e afeta cerca de 25% da população mundial.

“A claustrofobia é uma alteração psíquica da classe da ansiedade e síndrome do pânico. O que muda é que os sintomas dessa ansiedade generalizada têm um gatilho com locais fechados, em que a pessoa se sente ‘acuada’ sem condições de saída ou fuga”, completou a especialista.

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