Policial militar orienta pais e por telefone salva bebê engasgado

Foto: Robson Komochena

 

 

Foi exatamente às 23h43 de terça-feira (6), que a pequena Isis de Siqueira, de apenas 19 dias, teve a vida salva graças a uma ligação para a Polícia Militar, em Mafra.

 

Durante a amamentação, a bebê acabou se engasgando com o leite materno, onde não conseguia mais respirar.

 

“Diante da situação desesperadora, a primeira alternativa foi ligar para o 190”, disseram os pais, Bruna e Cleverson de Siqueira.

 

Enquanto uma guarnição se deslocava até a casa da família, na rua Servidor Ademir Ciszewski, no bairro Imbuial, o cabo Heverton Mulbaüer, que naquele momento estava no batalhão, assumiu a ligação e iniciou as orientações sobre a manobra de Heimlich.

 

O policial instruiu a mãe a colocar a criança de bruços na palma da mão, com a cabeça levemente inclinada, e a aplicar leves tapas nas costas da criança, executando a manobra de desafogamento.

 

Foto: Divulgação

 

Em poucos segundos após as orientações, a mãe informou que a bebê havia chorado, desobstruindo as vias aéreas.

 

A Polícia Militar também acionou o Corpo de Bombeiros, que encaminhou a bebê para avaliação médica na Maternidade Dona Catarina Kuss.

 

Sentimento de gratidão

Ao Riomafra Mix, os pais da pequena Ísis destacaram a gratidão pela atuação do policial. “Ele foi um anjo, o qual naquele momento de desespero nos ajudou a salvar a vida da neném. Não temos palavras para descrever o quanto somos gratos por toda a sua competência em transmitir calma durante aqueles minutos”, disseram Bruna e Cleverson.

 

Após o salvamento, Mulbaüer foi até a casa da família, onde conheceu os pais e a pequena Ísis. “Tivemos a honra em conhecê-lo pessoalmente no dia. Jamais vamos esquecer o rosto desse profissional que foi tão competente e teve tanta empatia com a minha família”, completaram os pais.

 

Terceiro salvamento na carreira

Na Polícia Militar há 18 anos, o cabo Mulbaüer conta que esse é o terceiro salvamento de bebê na sua carreira.

 

O último aconteceu em maio de 2024, em uma situação semelhante, quando ainda atuava no Copom.

 

Atualmente, o policial integra o efetivo que realiza patrulhamento nas ruas, mas, por uma feliz coincidência, chegou no Copom no exato momento da ligação.

 

“Tem coisa que é por Deus mesmo. Entrei no Copom naquele momento para avisar que havíamos chegado no quartel, quando o telefone tocou. É uma sensação muito boa, principalmente pelo fato de ser pai. Também, me coloco no lugar dos pais, imagino o momento de aflição pelo qual passaram. Fui lá depois conhecer a Ísis, uma bonequinha”, comentou o policial, emocionado.

 

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