Trump restabelece política de ‘pressão máxima’ contra o Irã e ameaça destruir o país em caso de retaliação

Presidente dos Estados Unidos anunciou assinatura de memorando para tentar impedir que Irã consiga arma nuclear. Trump disse que vai conversar com o governo iraniano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando para reestabelecer uma política de “pressão máxima” contra o Irã, nesta terça-feira (4). O objetivo é evitar que o país consiga desenvolver sozinho uma arma nuclear.
O presidente afirmou que teve dúvidas sobre o memorando, mas que resolveu assiná-lo mesmo assim. Por outro lado, Trump disse que deseja fechar um acordo com o Irã e confirmou que deseja conversar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
“É muito duro para o Irã”, afirmou. “Espero que não tenhamos que usá-lo muito.”
Trump declarou que o Irã está muito próximo de conseguir desenvolver uma arma nuclear. O presidente disse que pode bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações como forma de pressão.
Ao assinar a ordem, Trump disse que instruiu as autoridades dos Estados Unidos a destruir o Irã caso o país execute um plano para assassiná-lo. Uma tentativa de retaliação também poderá gerar uma resposta norte-americana.
Em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que agentes iranianos montaram um suposto complô para assassinar Trump.
Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã para planejar o assassinato antes das eleições presidenciais de 2024.
A operação seria para vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em 2020 em um ataque dos EUA. À época, a operação foi ordenada por Trump, que estava no primeiro mandato como presidente.
Na semana passada, o Irã disse que um novo ataque dos Estados Unidos ao país seria um erro que levaria a uma “guerra total”.
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