Mulher é presa suspeita de manter tia idosa em cárcere privado no interior de SP


Suspeita é sobrinha da idosa, que precisou ser internada após ser encontrada desnutrida em um condomínio de Jundiaí (SP). Caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Jundiaí (SP)
Google Maps/Reprodução
Uma mulher de 44 anos foi presa na sexta-feira (31) suspeita de cárcere privado por manter a tia dela, uma idosa de 83 anos, presa em um apartamento por três dias em um condomínio de Jundiaí (SP).
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Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) foi até o local após uma amiga da idosa registrar um B.O na terça-feira (28) depois de ir até o apartamento e ver que a idosa não tinha comida e acompanhamento.
Ainda conforme o documento, a idosa tinha uma cuidadora voluntária que ia até o local duas vezes por semana, mas que nos outros dias não recebia alimentos e nem os medicamentos que deveria tomar diariamente.
A sobrinha da idosa informou que o irmão da vítima morava com ela, mas morreu em novembro de 2024. Ela contou que faz compras e que vai ao apartamento frequentemente, mas que tem uma mãe diagnosticada com Alzheimer e que priorizava o tratamento dela.
No apartamento da vítima, a polícia encontrou a idosa trancada, sem comida, desorientada e desnutrida. Aos policiais, ela reclamou que não havia se alimentado naquele dia. Além disso, o apartamento estava sujo, com restos de alimento e fezes de gato pelo chão.
Enquanto a equipe verificava o local, a idosa apresentou tontura e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Ela permanece internada e, por isso, ainda não prestou depoimento na delegacia.
A sobrinha da idosa também alegou que a idosa nunca havia ficado trancada em ocasiões anteriores, mas que dessa vez havia enviado uma mensagem para o síndico do condomínio para que entregasse a outra chave do apartamento, mas foi embora antes de ele responder a mensagem.
A mulher foi presa em flagrante por sequestro, cárcere privado e por expor ao perigo a integridade e saúde de um idoso. O caso foi registado na Delegacia de Defesa da Mulher e é investigado.
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