Por dentro da safra: dias de muito calor, e ainda nada de chuva

Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com tempo seco em toda a região. O que preocupa é que, além das altas temperaturas, não veio chuva significativa ao longo de todo esse ano até aqui. Havia previsão de chuvas para esses últimos dias, mas elas não se confirmaram em nossa localidade. Na semana passada até semeamos a crotalária, na expectativa de que, com umidade, ela pudesse brotar; só que isso ainda não ocorreu. Esperamos que as chuvas finalmente cheguem ao longo da semana, o que será fundamental não só para a adubação verde, mas para todas as demais culturas que estão nas lavouras.

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Nossa safra está definitivamente concluída

Em pleno domingo, deixamos apagar o fogo em nossa fornalha da estufa de carga contínua, e com isso concluímos a secagem do tabaco na safra 2024/25. Havíamos terminado a colheita exatamente uma semana antes, mas precisamos de mais esta semana para finalizar a cura. Com isso, a temporada está definitivamente encerrada para nós. Nos próximos dias, vamos fazer os cálculos para ver o que deveremos atingir em termos de volume de produção. E também intensificar a classificação, com a separação das folhas em suas classes, e prepará-las para a comercialização.

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Uma máquina para colheita automatizada

Na segunda-feira eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, saímos em viagem a Santa Catarina, para participar de dia de campo da Afubra, em Ituporanga. A caminho fizemos uma parada para visitar a propriedade do casal Igor Karvat, 37 anos, e Caroline Ianconski do Prado Karvat, 32 anos, que aparecem na foto acima com sua máquina automatizada para colheita de tabaco. Eles moram no interior do município de Major Vieira e adotaram esse equipamento na safra 2014/15. Desde então, foram ajustando ele ou fazendo as adequações até que funcionasse plenamente.

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Folhas são levadas em gaiolas para a estufa

A gente usa na propriedade uma máquina auxiliadora, mas a deles faz a colheita integral, precisando apenas de um motorista, ou operador. Ela colhe as folhas na planta em três etapas: baixeira, meio pé e ponteira. Na baixeira, consegue colher 30 mil pés por dia, e nas da parte superior, para finalizar, colhe 16 a 18 mil por dia, um hectare. Fizeram o investimento junto com um primo dele, e hoje cada um planta 185 mil pés, equivalente a 11 hectares, portanto 22 hectares os dois juntos. Desde que adotaram a máquina, a cada ano puderam plantar um pouco mais. As folhas são levadas para dentro da estufa em uma gaiola, soltas, como se pode ver na foto acima. É mais uma inovação revolucionária no setor!

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