Memória: banco de Santa Cruz

Nas últimas colunas, fizemos um retrospecto da fundação da Caixa de Economia e Empréstimos (Spar und Darlehnskasse), em 1904, até sua transformação no Banco Agrícola Mercantil, em 1938. A pequena instituição, criada por 22 santa-cruzenses, foi um símbolo da pujança econômica de Santa Cruz do Sul.

Cofrinho de aço era distribuído aos clientes do Mercantil nas décadas de 40 e 50. | Crédito: Gilberto Castoldi

Em 1926, a Caixa inaugurou sua majestosa sede, na esquina da Ten.Cel. Brito com a Borges de Medeiros. O edifício ainda existe (abriga o Flâmula Sport Bar) e integra o patrimônio histórico da cidade. Em 1938, ela mudou seu estatuto e transformou-se no Banco Mercantil.

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Em 1946, veio uma notícia que impactou a comunidade: a transferência da matriz para Porto Alegre. Como “homenagem” a Santa Cruz, aqui ficou a filial número um do Mercantil. Santa-cruzenses que dirigiam o banco entraram em aposentadoria.

Mas o banco cresceu, chegando a 120 agências no Brasil e 2.199 funcionários. Em 1967, fundiu-se com o Banco Moreira Salles, resultando na União de Bancos Brasileiros (Unibanco). Mais tarde, o Unibanco passou a fazer parte do Itaú.

Familiares dos fundadores e dirigentes da Caixa e do Mercantil fizeram contato com o colunista, sensibilizados com a recuperação dessas histórias. O leitor Gilberto Castoldi, inclusive, nos enviou foto do cofrinho metálico que o banco distribuía, incentivando as pessoas a pouparem.

*Colaborou: Hélio Bischoff

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