Sérgio Moraes cogita municipalização da água caso Corsan descumpra promessa de melhorias

Uma reunião entre Prefeitura e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) buscou entender questionamentos voltados à oferta do serviço de água feito pela empresa em Santa Cruz do Sul. Estiveram presentes o prefeito Sérgio Moraes, o vice, Alex Knak, a presidente do Consórcio Aegea/ Corsan, Samanta Takimi, entre outros.

“Nós precisamos saber os motivos pelos quais está faltando água, por que a nossa água é uma das mais caras, por que estão cobrando na conta a previsão de obras que não saíram”, enfatiza o prefeito. Sérgio Moraes também relembrou o último caso envolvendo a companhia no município, quando o gosto, cheiro e cor da água estavam atípicos e assim permaneceram por quase um mês. Na época, a Corsan explicou que o motivo era a proliferação de algas no Lago Dourado.

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Sérgio Moraes também acredita que as informações repassadas à empresa em relação ao número de clientes com falta de água estão equivocadas. “Neste momento, temos três bairros sem água. O relatório que chegou para a presidente é de que apenas dez casas estavam com falta. Não existe, esses relatórios são falsos”, explica. Disse, ainda, que a presidente se comprometeu a vir a cada 15 dias para Santa Cruz para organizar.

Em relação à alegação do prefeito, a presidente do Consórcio Aegea/ Corsan, Samanta Takimi, afirmou a promessa de mudanças. “Identificamos situações que não temos registradas e, por isso, a proposição de um trabalho presencial, conjunto, de 15 em 15 dias, para acertarmos a comunicação”, ressalta.

Entre os compromissos estipulados, citou a resolução de atrasos em ligações novas de água, repavimentação e criação de um ponto focal de comunicação na cidade para o público.

Municipalização da água

O prefeito defendeu que se a situação seguir a mesma irá municipalizar a água, ou seja, deixá-la administrada pelo poder municipal. “O antigo governo tinha compromisso com a Corsan, eu tenho com o povo. Se caso não andar da velocidade que a população precisa, nós vamos municipalizar a água, revogar o contrato e discutir na Justiça o que tem que ser feito”, frisa.

O promotor Erico Fernando Barin enfatizou que os problemas são de conhecimento da Corsan há muito tempo e que deveriam ter sido enfrentados. “Uma série de obras devem ser apresentadas e não estão sendo, o que faz com que o contrato não esteja sendo eficiente e adequado”, explana. De acordo com Barin, se não houver uma mudança de postura, prometida em reunião, se terá argumentos para o Ministério Público provar uma ineficiência para ruptura de contrato.

*Colaborou o repórter Jaime Fredrich

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