Idoso é conduzido à delegacia suspeito de estupro de vulnerável em Santarém; polícia investiga o caso


Criança contou aos pais que o vizinho de 66 anos teria oferecido dinheiro para ela comprar uma lâmpada e nesse momento tocou nela. O suspeito nega. O suspeito foi apresentado na 16ª Seccional de Santarém
Kamila Andrade/g1
Um idoso de 66 anos, suspeito de estupro de vulnerável, foi conduzido à 16ª Seccional Urbana de Santarém, oeste do Pará, na tarde de sexta-feira (26) para averiguação. A vítima seria uma criança que é vizinha do suspeito.
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Segundo informações do subtenente PM Alciomar, as guarnições do Recobrimento e da Matinha foram acionadas para atender a denúncia de estupro de vulnerável, e chegando ao local, uma policial feminina fez a escuta da criança.
“A criança relatou à policial que foi chamada pelo vizinho, que ofereceu a ela uma quantia em dinheiro para que ela fosse comprar um lâmpada pra ele. Nesse momento ele teria tocado nela. A criança então teria tentado sair do local, mas o idoso teria impedido. Depois, quando ela conseguiu voltar para casa, contou aos pais a versão dela sobre o ocorrido. Por se tratar de uma acusação grave, nós conduzimos o cidadão até à delegacia para que os fatos sejam esclarecidos”, explicou o subtenente Alciomar.
Ainda segundo o policial, o suspeito identificado como Antonio Alves de Sous negou que tivesse tocado ou tentado qualquer investida em relação à criança. “Ele confirmou que de fato ofereceu o dinheiro para que ela comprasse uma lâmpada, mas disse que ela não comprou a lâmpada e nem entrou na residência. A família da criança acredita que ele ofereceu o dinheiro no intuito de que a criança se aproximasse dele”, relatou.
Na delegacia, Antonio Alves de Sousa conversou com a imprensa e novamente negou que tenha tocado na criança. “Eu pedi pra menina comprar uma lâmpada e ela saiu com o dinheiro na mãe, mas nem comprou. Quando voltou da taberna ela me devolveu os 10 reais e dei 4 reais pra ela. Foi só isso que aconteceu. Eu estava na frente de casa quando ela passou, ela não entrou na minha casa. Eu tenho neto, eu respeito criança. Eu tenho mulher, só que ela mora no sítio. E eu fico aqui na cidade porque eu tenho problema de coração e água no pulmão, preciso ficar aqui pra me tratar. Eu tomo 9 tipos de remédio todos os dias”, disse.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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