PM Marcio Prestes Moreira, que atua há seis anos na corporação, atirou nos dois acreditando que eles seriam os assaltantes, segundo as investigações. Vítimas estavam tentando capturar ladrão. Jackson Maciel de Moraes, e o motociclista por aplicativo, William Barbosa de Souza, foram mortos por engano em Belém
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A Justiça do Pará determinou nesta terça-feira (13) a soltura do policial militar suspeito de atirar e matar duas pessoas em Belém. Ele está preso há um mês. A revogação da prisão preventiva pela Justiça atende a um pedido do Ministério Público do Pará.
A prisão dele foi revogada na manhã desta terça sob a argumentação da defesa de que o réu é primário, tem colaborado com as investigações e teria sido induzido ao erro no dia das mortes.
O g1 questionou a Polícia Militar se o soldado já foi solto para responder em liberdade e também sobre suas atividades na corporação enquanto o processo estiver em andamento e aguarda retorno também
Baleados enquanto tentavam capturar ladrão
As vítimas, Jackson Maciel de Moraes, e o motociclista por aplicativo, William Barbosa de Souza, foram baleadas pelo PM quando tentavam alcançar um criminoso, que havia acabado de assaltar um estudante na Travessa Barão do Triunfo, bairro do Marco, no dia 7 de abril.
Segundo as investigações, o PM Marcio Prestes Moreira, que atua há seis anos na corporação, atirou em Jackson e William acreditando que eles seriam os assaltantes.
Depois das vítimas serem atingidas, o atirador as revistou, afastou a motocicleta do local e entrou em uma clínica. Marcio se apresentou à Divisão de Homicídios sete dias após o crime e foi preso.
Com a decisão desta terça, ele terá que cumprir medidas cautelares, incluindo: “comparecer a todos os atos processuais designados, não se ausentar da comarca ou do país sem prévia autorização do juízo, informar endereço atualizado e/ou eventual mudança de endereço ao juízo”.
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As vítimas foram baleados pelo PM quando tentavam alcançar um criminoso, que havia acabado de assaltar um estudante na Travessa Barão do Triunfo, bairro do Marco, no dia 7 de abril.
O soldado da polícia militar atirou neles e, depois, as revistou, afastou a motocicleta do local e entrou em uma clínica. Logo depois, o militar voltou, tirou o celular da mão de Jackson, que mesmo baleado, tentava usar o aparelho.
O passageiro, Jackson Maciel de Moraes, morreu no local. Já o motociclista foi encaminhado ao hospital e morreu depois. O suspeito do roubo foi pego pela população e preso em flagrante na Delegacia do Marco.
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