Donald Trump avalia aceitar uma doação de um Boeing 747-8 feita pela família real do Catar para transformá-lo no novo Air Force One. A informação foi publicada pela ABC News e confirmada pelo New York Times, gerando debates sobre os limites éticos desse tipo de presente oferecido a um chefe de Estado em exercício.
Pontos Principais:
- Trump pode adotar Boeing 747-8 doado pelo Catar como novo Air Force One.
- Aeronave de luxo será reformada por empresa militar no Texas para uso presidencial.
- Uso do jato deve continuar após o mandato, na fundação presidencial de Trump.
- Decisão levanta questionamentos éticos e comparações com o governo Reagan.
A aeronave, avaliada em aproximadamente US$ 400 milhões, é considerada uma das mais luxuosas e avançadas da Boeing. Caso seja oficializada, esta pode se tornar a doação mais cara já feita ao governo dos Estados Unidos. O uso do jato seria imediato e estendido à fundação de Trump após o fim do mandato.
Segundo fontes citadas pela imprensa americana, a modernização do avião seria feita pela L3Harris Technologies, empresa especializada em tecnologia militar, no Texas. A reforma garantiria que o jato atendesse aos requisitos de segurança, comunicação e autonomia de voo necessários para uma aeronave presidencial.
O atual Air Force One é baseado no modelo 747-200B, adaptado para voos longos e com estrutura especial para funções diplomáticas e emergenciais. O novo 747-8, caso adotado, teria ainda mais espaço interno — cerca de 370 metros quadrados — e acomodaria áreas como sala de conferência, dormitórios presidenciais, escritórios e instalações médicas.
A ABC News informa que a decisão pode ser anunciada já na próxima semana, durante visita oficial de Trump ao Catar. A visita será a primeira missão internacional de seu segundo mandato, o que confere ainda mais simbolismo ao gesto diplomático e comercial.
O jornal lembra que Ronald Reagan também teve o avião presidencial incorporado à sua fundação após deixar o cargo, mas a aeronave virou peça de museu. No caso de Trump, a intenção declarada seria continuar usando a aeronave, o que amplia as críticas sobre o uso pessoal de recursos originalmente do Estado.
O Boeing 747-8 é o maior da linha produzida pela Boeing. Com alcance de até 14.310 km, quatro motores GE GEnx-2B67 e capacidade para até 500 passageiros, ele combina potência, autonomia e eficiência. A versão presidencial seria adaptada com reforço de segurança, menor ruído e otimizações para longas distâncias sem escalas.
Fonte: Metropoles, G1 e CNN.
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