
Concentração começou por volta das 16h, na antiga Funarte, perto da Torre de TV. Grupo caminha até próximo do Congresso Nacional. Ato na Esplanada dos Ministérios, com Bolsonaro, pede anistia pelo 8 de janeiro
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) participam de um ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na tarde deste desta quarta-feira (7). A convocação foi feita pelo ex-presidente, que também acompanha a manifestação que pede a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro no centro da capital (veja vídeo acima).
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A concentração começou por volta das 16h, na antiga Funarte, e os manifestantes caminham no Eixo Monumental (Via S1) até a Avenida José Sarney, próximo ao Congresso Nacional.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participa do ato. O trânsito fica bloqueado durante a manifestação.
Trânsito bloqueado
Michelle Bolsonaro participa de ato pró-anistia em Brasília
Afonso Ferreira/TV Globo
O trânsito na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, sofreu alterações. Segundo a Polícia Militar, a interdição começa as 16h e acontece da Torre de TV até o Congresso, mas pode ter mudanças no decorrer do dia.
O bloqueio atinge três faixas da S1 (sentido Torre de TV – Esplanada Ministérios), a Avenida José Sarney e a retorno na altura do Ibero Americano. A liberação das vias vai depender do andamento do evento.
Bolsonaro é réu por tentativa de golpe
No mês passado, a Primeira Turma do STF decidiu por unanimidade tornar réus o ex-presidente Bolsonaro e mais 20 aliados por tentativa de golpe em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Agora, os acusados passarão a responder a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão. Esses oito nomes compõem o chamado “núcleo crucial” da tentativa de ruptura democrática, segundo a PGR.
Maioria dos brasileiros é contra anistia
Pesquisa Quaest divulgada neste domingo mostra que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2022, enquanto 34% defendem que o grupo seja solto (ou porque a prisão nem deveria ter ocorrido, ou porque já está preso há tempo demais). O restante (10%) não sabia ou não respondeu.
O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, considerou as respostas das 2.004 pessoas entrevistadas, entre 27 e 31/03. O nível de confiabilidade é de 95%, e a margem de erro, de 2 pontos.
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