Bombas, tiros e sequestro: veja vídeo de como foi o exercício simulado que teve até explosão de casa em MG

Exercício simulado de ataque de criminosos a agência bancária varou a madrugada de sexta-feira (26) e envolveu forças de segurança de Paracatu, Noroeste de Minas Gerais. A ação faz parte do encerramento de curso de capacitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Bombas, tiros e sequestro: como foi o exercício simulado que teve até explosão de casa
Bombas, tiros, quadrilha e armas pesadas. Assim aconteceu o encerramento do Curso de Plano de Gestão de Crises de Segurança nas Cidades promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que envolveu a comunidade local para prevenir ações do crime organizado em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais.
O evento simulou um ataque de criminosos a uma agência bancária, com intimidação e sequestro de pessoas, no final da noite de quinta-feira (25). Veja o vídeo acima.
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Entenda
A ação se estendeu até a madrugada da sexta-feira (26). A falsa quadrilha até explodiu uma casa vizinha à agência, amarrou reféns no teto dos veículos, acessou o banco e roubou quantidade ainda ignorada de dinheiro.
O evento teve o apoio e participação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) e da Polícia Civil.
“É uma iniciativa muito importante, criando essa parceria público-privada na questão de proteger a vida dos cidadãos que estão vivendo próximos às grandes mineradoras. Eventualmente, se esses cofres forem alvos de ataques, as ações dos criminosos causam pânico e destruição. Por isso a preocupação do Ibram e do Ministério da Justiça, a preocupação com o cidadão inocente, poupar vidas”, explicou o delegado André Gussain.
Também participaram representantes da Justiça Federal, do Ministério Público de Minas Gerais, da Polícia Militar, da Polícia Federal, da Polícia Penal, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e também da Polícia Militar do Distrito Federal e de Goiás, entre outros.
“O simulado é muito convergente com as técnicas que a PM de Minas já utiliza. A diferença é que aqui unimos as forças de segurança pública. O objetivo é prevenir e, se surgir esse tipo de crime, a gente estar preparados para combater”, explicou o major da PM, Thiago Botelho.
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Reprodução
Curso será estendido a outras cidades
O curso é um acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério de Justiça e Segurança Pública e o Ibram, em 5 de janeiro de 2024. Esta parceria foi firmada para aprimorar o planejamento de ações integradas de segurança em diversos municípios situados no entorno de projetos de produção de minérios de alto valor, visados pelo crime organizado.
A parceria prevê que o curso seja replicado em outras cidades onde há produção de minérios de alto valor, como em Paracatu, que se destaca pela produção de ouro.
O vice-presidente do Ibram, general Fernando Azevedo e Silva, representou o diretor-presidente, Raul Jungmann, na programação do simulado e afirmou que em municípios como Paracatu, a mineração industrial se torna um agente influenciador da vida e do progresso da cidade, inclusive, com reflexos regionais positivos.
“Esta é mais uma iniciativa que integra nosso papel de representação institucional dos nossos associados mineradores. O simulado é o coroamento de uma semana dedicada ao planejamento de melhoria da segurança para a cidade de Paracatu e o faremos em outros municípios onde a mineração se faz presente”, diz Fernando Azevedo.
André Gossain, delegado de polícia da Secretaria Nacional de Segurança Pública na Coordenação do Combate ao Crime Organizado, também destacou a importância da parceria público-privada firmada para promover o curso de capacitação nos municípios.
“É uma iniciativa muito importante para defender a vida do cidadão, de modo a evitar pânico, destruição que ações do crime organizado podem gerar. O curso visa a integração das forças de segurança, com táticas e técnicas que objetivam poupar vidas de inocentes e efetuar a prisão dos delinquentes”, disse.
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