EXCLUSIVO GAZETA: Governador fala sobre especulações políticas em torno de Karynne e pede à base que não deixe a oposição “vender discórdia para desestabilizar”

Maju Cotrim

Em entrevista exclusiva à Gazeta do Cerrado na manhã desta sexta-feira, 28, o governador Wanderlei Barbosa comentou especulações de bastidores que, segundo ele, tentam desestabilizar sua base para 2026.

Ele disse ver um movimento para tentar atingir sua base política e voltou a garantir que está com a decisão tomada de não disputar as eleições no próximo ano.

Ele chegou a dizer: “Minha base não pode deixar a oposição vender discórdia para desestabilizar”, disse.

“Meu partido vai ter candidato na majoritária, o Amélio é um nome que estamos entendendo que é bom para a majoritária, ele pode ser candidato a senador ou a governador, mas temos uma base política que é a Dorinha, Eduardo Gomes, Alexandre Guimarães e vamos definir isso juntos”, disse ao citar o PL, UB, Republicanos e MDB nessa construção.

Karynne

O governador falou ainda da primeira-dama e secretária Karynne Sotero que tem sido cotada nos bastidores para 2026.

“Nenhuma pretensão política, ela trabalha muito. Se não posso sair do governo, como é que ela vai ser candidata? Isso tudo é para desestabilizar a base”, disse.

“Meu projeto é continuar no governo. O protagonismo dela está incomodando”, voltou a reafirmar.

Republicanos e 2026

A Gazeta perguntou sobre a proximidade dele com o presidente da Assembleia, Amélio Cayres, e como ele tem pensado na composição para 2026.

“Sou fruto de uma base política e sou presidente de um partido: o Amélio é o nome que defendo para compor na majoritária, mas toda discussão será feita no momento certo”, disse ao reafirmar que a base vai trabalhar junta na composição e ao citar os outros nomes também do grupo como Dorinha, Gomes e Guimarães, dentre outros aliados deputados.

“Nosso partido não pode ser refém… toda construção que estão fazendo é para desconstruir essa soberania de base”, disse sobre as recentes especulações.