Incêndio em estacionamento no aeroporto de Lisboa pode ter sido causado por carro elétrico

Um incêndio de grandes proporções atingiu na noite de 18 de agosto de 2024 o estacionamento de longa permanência do Aeroporto Internacional de Lisboa, em Portugal. O fogo, que destruiu mais de 200 veículos, teve início por volta das 21h e mobilizou 140 bombeiros e 48 veículos de combate ao incêndio. A principal suspeita é de que as chamas tenham começado em um carro elétrico que estava no local.

As equipes de bombeiros se concentraram em evitar que o fogo se espalhasse para a área industrial próxima ao aeroporto, em Prior Velho. Mesmo com o volume de fumaça gerado pelo incêndio, o tráfego aéreo no Aeroporto de Lisboa não foi interrompido, permitindo que os voos continuassem normalmente. As autoridades tomaram todas as precauções para garantir a segurança tanto no aeroporto quanto nos arredores.

O Serviço de Proteção Civil de Portugal foi o responsável pela coordenação das operações de combate ao incêndio. De acordo com os bombeiros, o foco inicial foi proteger os veículos ainda não atingidos e impedir que o fogo avançasse sobre áreas sensíveis. Até o momento, não há informações sobre vítimas ou feridos.

A investigação para determinar a origem exata do incêndio ainda está em andamento, mas a hipótese de que um carro elétrico tenha causado o fogo ganhou destaque. Os bombeiros que atuaram na operação informaram que o incêndio parece ter começado próximo a um veículo elétrico estacionado, o que levantou preocupações sobre a segurança desses modelos em áreas de grande concentração de veículos.

O incêndio em estacionamentos de aeroportos, especialmente de grande porte como o de Lisboa, representa um grande desafio para as equipes de emergência, devido à densidade de veículos e à proximidade de áreas de infraestrutura crítica. Mesmo com a destruição de centenas de veículos, as autoridades conseguiram evitar maiores danos à área industrial vizinha.

As autoridades portuguesas continuam monitorando a situação e já iniciaram as primeiras etapas de avaliação dos danos e investigação das causas. A expectativa é de que novas informações sejam divulgadas nas próximas semanas, à medida que as investigações avançam.

Apesar do impacto material significativo, o Aeroporto Internacional de Lisboa seguiu com suas operações normais, minimizando os transtornos para passageiros e empresas que operam no local. As equipes de segurança aeroportuária foram mobilizadas para garantir que não houvesse qualquer interferência nas atividades aéreas, o que foi bem-sucedido.

Fonte: Aeroin e X.

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