Corpo de Tiago Azevedo, vítima de queda de avião em Vinhedo, é liberado pelo IML


Engenheiro de produção nasceu em Poá, na Grande SP, e estava em Cascavel a trabalho. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro. Nascido em Poá, Tiago Azevedo foi um dos mortos na queda do avião
Reprodução/Redes Sociais
O corpo de Tiago Azevedo Bïler, engenheiro que estava entre as 62 vítimas que morreram na queda de um avião em Vinhedo, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo na manhã desta segunda-feira (12).
Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do engenheiro.
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Nascido em Poá, na Grande São Paulo, Tiago era engenheiro de produção e trabalhava com a venda de produtos para a Indústria. Ele estava em Cascavel realizando mais uma das diversas viagens a trabalho que costumava fazer.
Tiago faria 41 anos na próxima semana. Ele deixa o filho Dante, de sete anos, e a esposa Carlina Bïler. Atualmente, o engenheiro morava com a família na cidade de São Paulo.
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A queda
De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, as vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
A companhia aérea afirmou em nota que o avião que caiu estava apto a voar e sem restrições. A Anac informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
Segundo o secretário de Segurança de Vinhedo, Osmir Cruz, a aeronave caiu próximo de uma residência com moradores dentro, mas nenhuma pessoa em solo ficou ferida.
A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o acidente. Um ‘gabinete de crise’ foi montado pela corporação na casa de um morador dentro do condomínio onde houve a tragédia.
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