Técnico de segurança preso suspeito de estupro em hospital disse para mãe de criança internada que queria ‘cuidar’ dela, diz conselheira tutelar


Mãe afirmou que criança chegou à unidade sem sinais de abuso. Hospital diz que o suspeito nunca fez parte do quadro de colaboradores e nunca teve acesso a qualquer dado pessoal dos pacientes da unidade. Técnico em segurança do trabalho é preso suspeito de abusar de crianças no Hecad
O técnico de segurança do trabalho, preso suspeito de estuprar crianças em um hospital de Goiânia, teria abusado de uma menina internada com suposto problema intestinal, segundo a conselheira tutelar Érika Reis. Érika detalhou que o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso da criança de 4 anos após os profissionais desconfiarem que ela poderia ter sido abusada sexualmente.
“Ao chegar ao local, o Conselho Tutelar se deparou com a genitora que afirmava que a criança não chegou ao hospital com as escoriações nas partes íntimas. Ao conversar com a genitora, a mesma alegou que havia recebido uma ligação de um suposto funcionário do hospital o qual afirmava que gostaria de poder ajudar a cuidar da criança”, detalhou Érika.
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O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
A mãe da menina questionou ao suspeito quem ele era e como conseguiu o telefone. O técnico alegou que o Conselho Tutelar havia passado o telefone para ele, o que nunca aconteceu, de acordo com Érika. Depois disso, o Conselho encaminhou o caso à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Em nota, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) informou que o suspeito nunca fez parte do quadro de colaboradores da instituição ou teve acesso a qualquer dado pessoal dos pacientes da unidade.
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O que diz o hospital?
Segundo o hospital, o suspeito não acessou a unidade como responsável, visitante ou acompanhante de nenhum paciente.
“O hospital informa que é a unidade de referência para assistência em saúde a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e que, por isso, prestou atendimento à criança citada pela reportagem. O atendimento seguiu todos os protocolos direcionados à vítimas de abuso sexual, inclusive com a realização de exame de corpo de delito”, disse em nota.
Os crimes
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia Goiás
Divulgação/PC-GO
Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem se aproveitava de informações recebidas na unidade para identificar famílias com vulnerabilidade onde os pais precisavam se ausentar durante a internação.
Com essas informações, o homem entrava em contato com o pretexto de “cuidar das crianças” e abusava delas, de acordo com a polícia. O suspeito foi preso na última quinta-feira (8). O nome dele não foi divulgado.
A investigação da DPCA de Goiânia identificou pelo menos três vítimas. O homem foi preso suspeito de estupro de vulnerável e aliciamento de criança para praticar ato libidinoso.
Segundo a polícia, o homem é um criminoso sexual e investigado por diversos crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
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