MPMT denuncia PM’s que agrediram e prenderam suspeito, defensor e procurador em abordagem em Cuiabá

O caso aconteceu em julho deste ano, num bar da praça popular. A discussão começou depois que um homem, que era perseguido pela polícia, invadiu o local e foi dominado pelos PM’s. Policiais são investigados após agredir e prender suspeito,defensor e procurador em MT
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou, nessa segunda-feira (16), os policiais militares envolvidos em uma abordagem policial em um bar de Cuiabá em julho, que resultou na prisão do defensor público André Rossignolo e do procurador do estado, Daniel Gomes.
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De acordo com a Promotoria de Justiça Criminal, as prisões do defensor público e do procurador do estado não foram feitas de acordo com a lei. Para o promotor Paulo Henrique Motta, os PM’s denunciados acusaram o defensor e o procurador por diversos delitos para dar conotação de legalidade aos excessos praticados.
O cabo Joanízio da Silva Souza e os soldados Gustavo Enrique Pedroso de Jesus e Jhonata Ferreira Gomes vão responder pelos crimes de supressão de documento, prevaricação e falsidade ideológica. O cabo também foi denunciado por abuso de autoridade.
O g1 tenta contato com a defesa dos denunciados.
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Relembre o caso
O caso aconteceu em julho deste ano, num bar da praça popular. A discussão começou depois que um homem, que era perseguido pela polícia, invadiu o local e foi dominado pelos PM’s. Quando estava sendo imobilizado no chão do bar, o homem reclamou de dor no braço e dificuldade pra respirar.
O defensor público André Renato Robelo Rossignolo pediu para que os policiais garantissem a integridade física do suspeito e começou a gravar a ação. Um dos PM’s tomou o celular do defensor, que questionou a atitude e acabou sendo empurrado para trás pelo policial Joanisio sa Silva, que deu ordem de prisão ao defensor.
O procurador do estado Daniel Gomes Soares de Sousa questionou a prisão e também foi preso.
Os dois foram levados de camburão pra delegacia e quando teve o celular devolvido, o defensor constatou que a gravação foi excluída pelos policiais.
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