Militares israelenses atacam escola no centro de Gaza; 30 palestinos morreram


Exército de Israel afirmou que buscava um centro de comando do grupo extremista Hamas. Oficiais afirmaram que o local era usado para lançar ataques contra tropas israelenses e como esconderijo de armas. Uma imagem de satélite mostra pessoas abrigadas na escola Deir al Balah, na cidade de Gaza, em 19 de outubro de 2023.
Maxar Technologies/Handout via REUTERS
Israel atacou uma escola em Deir al Balah, no centro de Gaza, neste sábado (27) e deixou 30 palestinos mortos, informaram autoridades de saúde palestinas. Os militares israelenses disseram que atacaram um centro de comando do grupo extremista Hamas.
O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, informou que mais de 100 pessoas ficaram feridas. A região de Deir al Balah é uma das áreas mais povoadas de famílias deslocadas desde que o conflito começou, em 7 de outubro.
Os militares israelitas afirmaram num comunicado que tinham como alvo um “centro de comando e controle do Hamas no complexo escolar de Khadija, no centro de Gaza”. Eles afirmaram que o local era usado para lançar ataques contra tropas israelenses e como esconderijo de armas.
No Hospital Al-Aqsa, em Deir Al-Balah, ambulâncias levaram palestinos feridos para o centro médico.
Outro ataque pela manhã
Nesta manhã, a imprensa local informou que outros 14 palestinos foram mortos por ataques israelenses na cidade de Khan Younis. Os mortos foram levados ao Complexo Médico Nasser.
Os militares israelenses disseram aos palestinos para evacuarem temporariamente os bairros de Khan Younis, para que pudessem “operar à força” ali, ordenando-lhes que se mudassem para uma área humanitária em Al-Mawasi, disse um comunicado militar.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e autoridades humanitárias acusam Israel de usar força desproporcional na guerra e de não garantir que os civis tenham lugares seguros para onde ir. O país negou a acusação.
Mais de 39 mil palestinos (tanto combatentes quanto civis) foram mortos por ataques israelenses, segundo as autoridades de saúde de Gaza. Os números não foram confirmados por fontes oficiais.
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