A expectativa de Charles Leclerc para o Grande Prêmio de Mônaco 2025 é marcada por uma combinação de realismo técnico e desejo pessoal. Correndo em casa, o piloto monegasco sabe das dificuldades enfrentadas pela Ferrari no atual campeonato, mas mantém o foco em extrair o máximo da situação. Apesar do histórico positivo nas classificações em Mônaco, a realidade da equipe em 2025 impõe desafios maiores, especialmente com o fraco desempenho em curvas de baixa velocidade.
Pontos Principais:
- Leclerc corre em casa e mantém esperança por bom resultado com a Ferrari.
- Desempenho em curvas lentas continua sendo ponto fraco do carro italiano.
- GP de Mônaco exigirá duas paradas obrigatórias, o que pode mudar estratégias.
- Piloto acredita que conhecimento do circuito pode fazer a diferença.
O circuito de Monte Carlo é singular dentro do calendário da Fórmula 1. Nele, ultrapassagens são raras, e a posição de largada tem papel decisivo. Leclerc já partiu da pole três vezes nos últimos quatro anos, embora não tenha transformado essas oportunidades em vitória. A Ferrari, por sua vez, continua enfrentando dificuldades para entregar uma performance equilibrada entre treinos e corrida, sendo mais forte no ritmo de prova que na volta lançada.

A edição atual do GP de Mônaco contará com uma obrigatoriedade de duas paradas nos boxes, um elemento que pode embaralhar as estratégias e favorecer pilotos que não estejam entre os primeiros no grid. Leclerc vê nisso uma possibilidade real de inverter expectativas. A familiaridade com as ruas de Monte Carlo e o apoio do público local também pesam a favor de um desempenho positivo, mesmo sem um carro considerado competitivo para o traçado.
O desempenho recente da Ferrari no GP de Ímola, onde Leclerc e Hamilton não conseguiram avançar para as posições de ponta, reforça o alerta interno. O time italiano precisa encontrar soluções para compensar a fragilidade nas curvas lentas, ainda que dependa também de imprevistos ou oportunidades estratégicas durante a prova.
No paddock, o clima é de cautela. A Ferrari trabalha silenciosamente para ajustes de última hora que possam amenizar as limitações aerodinâmicas do carro atual. Leclerc, por sua vez, mantém o discurso alinhado: reconhece as falhas, mas insiste que há margem para buscar algo mais se a corrida oferecer brechas.
O GP de Mônaco permanece como um capítulo especial na temporada e na trajetória de Leclerc. Correr em casa com a camisa da Ferrari é, para ele, mais que uma obrigação técnica — é um compromisso emocional. Mesmo com o cenário adverso, o monegasco não abre mão da esperança de alcançar um resultado relevante, ainda que os números digam o contrário.
Fonte: Grandepremio e CNN.
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