Kevin De Bruyne protagonizou um dos momentos mais emocionantes da temporada nesta terça-feira ao ser homenageado pelo Manchester City na provável despedida diante de sua torcida. Aos 33 anos, o meio-campista belga iniciou como titular no duelo contra o Bournemouth pela Premier League, em sua última partida no Etihad Stadium, encerrando um ciclo de uma década repleta de títulos e liderança no elenco.
Pontos Principais:
- De Bruyne deve deixar o Manchester City ao fim do contrato, em junho.
- Meio-campista pode não disputar o Mundial de Clubes por risco de lesão.
- Jogador foi homenageado com mosaico e arte no gramado no Etihad Stadium.
- Belga foi titular no último jogo em casa, contra o Bournemouth.
O clube preparou uma série de homenagens para marcar a despedida. No gramado, uma enorme arte com o rosto de De Bruyne, acompanhado da coroa e da inscrição “King Kev”, foi exibida antes do apito inicial. Fora de campo, o dono do City, Khaldoon Al Mubarak, batizou uma rua do centro de treinamento com o nome do atleta e inaugurou um mosaico em sua homenagem, consolidando o reconhecimento ao impacto do jogador na história recente do clube inglês.
Embora seu contrato siga vigente até 30 de junho, o meio-campista indicou que dificilmente disputará o Mundial de Clubes, agendado para ocorrer entre 14 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos. A justificativa é o temor de uma possível lesão que comprometa sua sequência de carreira após a saída do clube, em especial num momento sem garantia de suporte médico fora do ambiente atual.
Em entrevista ao The Athletic após a final da Copa da Inglaterra, De Bruyne foi enfático ao dizer que precisa priorizar sua integridade física. “Se eu me machucar no Mundial, quem vai cuidar de mim?”, questionou o jogador, sinalizando que a decisão final ainda será tomada, mas com grandes chances de abdicar da disputa em nome de sua saúde e planejamento futuro.
A ausência de De Bruyne no torneio mundialista seria um baque esportivo e simbólico, considerando que o belga foi peça fundamental na conquista do título anterior, em 2023. Com a experiência acumulada em seis títulos da Premier League e uma Champions League, o camisa 17 consolidou sua imagem como um dos maiores jogadores da história do City.
A saída do jogador, ainda não oficializada com novo destino, ocorre num momento em que o Manchester City enfrenta instabilidades dentro de campo. A eliminação precoce na Champions e a oscilação na Premier League marcaram uma temporada abaixo das expectativas. A eventual não participação de De Bruyne no Mundial reforça a sensação de fim de era para os torcedores e dirigentes do clube.
Enquanto o clube pensa em reformular o elenco, a presença de De Bruyne em campo nesta terça serviu como um gesto de respeito mútuo entre jogador e torcida. O Etihad Stadium foi palco de despedidas silenciosas, aplausos demorados e um reconhecimento coletivo de que o belga foi muito mais que um atleta: foi símbolo de um ciclo vitorioso que moldou a identidade moderna do Manchester City.
Fonte: Instagram, CNN e Ge.
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