Júri do flamenguista acusado de matar torcedora do Palmeiras entra no segundo dia

O julgamento de Jonathan Messias Santos da Silva, acusado de matar a torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, segue no Fórum Criminal da Barra Funda. O réu, de 35 anos, enfrenta uma acusação grave de homicídio doloso, sendo acusado de atirar uma garrafa que cortou o pescoço da vítima, levando-a à morte dois dias depois. O processo entrou em seu segundo dia nesta terça-feira, 20 de maio, com o interrogatório de Jonathan, seguido pelos debates entre acusação e defesa.

Pontos Principais:

  • Jonathan Messias Santos da Silva é acusado de matar Gabriela Anelli com uma garrafada.
  • O crime ocorreu durante uma briga entre torcedores do Flamengo e Palmeiras em 2023.
  • O julgamento entrou no segundo dia, com o réu sendo interrogado nesta terça-feira.
  • O acusado foi identificado por vídeos de segurança e câmeras de reconhecimento facial.

A briga entre torcedores do Flamengo e Palmeiras foi registrada por câmeras de segurança, que captaram o momento em que a garrafa é lançada, atingindo fatalmente Gabriela. O acusado, identificado também por câmeras de reconhecimento facial, teria se envolvido na confusão antes de entrar no estádio do Palmeiras. Jonathan foi reconhecido dias após o incidente, o que levou à sua prisão em 25 de julho de 2023. A defesa, no entanto, ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.

O julgamento de Jonathan Messias Santos da Silva entrou no segundo dia, com o réu sendo interrogado e jurados decidindo seu destino.
O julgamento de Jonathan Messias Santos da Silva entrou no segundo dia, com o réu sendo interrogado e jurados decidindo seu destino.

O Ministério Público afirma que Jonathan, ao lançar o objeto, assumiu o risco de causar a morte, caracterizando o crime como homicídio doloso com dolo eventual. O julgamento segue com a expectativa de que os jurados, após os debates, decidam se o réu será condenado ou absolvido. A sentença final será proferida pela juíza Isadora Botti Beraldo Moro.

A confusão, que ocorreu do lado de fora do Allianz Parque, durante a partida entre os dois times, expôs as tensões entre torcedores organizados. Gabriela, de 23 anos, foi atingida pelos estilhaços da garrafa e levada ao hospital, onde infelizmente não resistiu aos ferimentos. Este caso traz à tona as questões da violência associada ao futebol e a responsabilidade de todos os envolvidos.

Jonathan, que era diretor de uma escola municipal no Rio de Janeiro, agora enfrenta a severa acusação de ter causado a morte de Gabriela em uma ação impulsiva. O caso é emblemático por destacar o impacto da violência no esporte e como pequenos conflitos podem levar a consequências trágicas e irreversíveis.

O Ministério Público se preparava para a acusação, considerando o crime como premeditado, dado que o réu deveria ter ciência do risco envolvido ao lançar um objeto pesado em um ambiente de briga. As imagens de vídeos e as provas apresentadas pela acusação são centrais no processo, enquanto a defesa tenta reverter a acusação.

O julgamento do caso, que já é um marco importante para o futebol brasileiro, continua sendo acompanhado de perto, com grande repercussão. Torcedores de ambos os times têm manifestado indignação, reforçando a urgência de medidas mais severas contra a violência nos estádios.

Fonte: Folha e G1.

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