Evento lotado! Classe política prestigia lançamento do Hospital e Maternidade da Mulher; Karynne Sotero destaca atenção do governo com as mulheres

Maju Cotrim

Foi assinada nesta terça-feira, 6, a Ordem de Serviço que autoriza o início das obras do novo Hospital da Mulher e Maternidade Estadual. A obra estará localizada na Quadra 1.301 Sul (ACSU-SE 130), em Palmas. O evento reuniu políticos e líderes da causa feminina no Estado. Participam o governador Wanderlei Barbosa, o senador Eduardo Gomes, que está como presidente do Senado, o prefeito Eduardo Siqueira Campos, além de vários prefeitos e deputados.

O presidente da Câmara de Palmas, Marilon Barbosa, falou da importância da obra. “Gera emprego, oportunidades e atende as pessoas para que não precisam sair daqui. Me sinto sensibilizado de ver esse atendimento. Gratidão eterna de fazer parte dessa história”, disse.

A primeira-dama e secretária Karynne Sotero falou dos detalhes da obra. “Essa obra vai além de uma construção. É o sonho de muitas mulheres. O governador tem dado muito apoio e atenção às mulheres e essa é mais uma demonstração. Foi tudo pensado nos mínimos detalhes”, disse.

“Esse é o cuidado que temos com as pessoas, com as mulheres, muito orgulho de fazer parte do seu governo”, disse.

O Secretário de Estado de Parcerias e Investimentos do Tocantins, Thomas Jefferson: “Vai ser mais um serviço que o senhor governador vai lançar e entregar, esse hospital vem para ser a joia da coroa, vai revolucionar a saúde da mulher no Estado do Tocantins”, disse.

O secretário de saúde, Carlos Felinto, falou da importância e inovações que a obra vai trazer. “Falar dessa obra é falar de um sonho! Dos trabalhadores que confiam no nosso trabalho e no governo”, disse. Ele foi aplaudido pelos servidores da saúde presentes.

Ele falou da ampliação dos leitos de UTI e neonatais. “Uma obra pensada na humanização e eficiência do atendimento”, disse.

“Esse projeto reflete a essência do Tocantins”, disse o representante da empresa. Ele projetou investimento de meio bilhão ao todo.

A obra

Com investimento de R$ 299 milhões para implantação, o novo hospital será viabilizado por meio da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do Governo do Tocantins para a saúde e substituirá o Hospital e Maternidade Dona Regina. A unidade irá ocupar um terreno de 25 mil m², oferecendo serviços totalmente públicos e gratuitos nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal.

O hospital contará com 210 leitos e 20 vagas na nova Casa Gestante, Bebê e Puérpera, ampliando a capacidade em mais de 60%.

Entre as novidades também estão a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica-ginecológica, inédita no estado; além da ampliação dos leitos de UTI Neonatal e um heliponto, que facilitará o transporte de emergência. A unidade oferecerá serviços integrais nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal, garantindo uma infraestrutura de ponta.

Além do aumento da capacidade de leitos, o projeto prevê a ampliação e a otimização de programas que já são referência no Hospital e Maternidade Dona Regina, a exemplo do Banco de Leite Humano e do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis).

Contratação

A licitação para construção, gestão e operação do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual do Tocantins foi realizada na Bolsa de Valores B3, em São Paulo/SP, em agosto de 2024. Coordenado pela Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos (SPI/TO), em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) e com o apoio da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias), o projeto é pioneiro na área da saúde e marca o terceiro empreendimento do Programa de Parcerias e Investimentos (Tocantins PPI) a alcançar a fase contratual, consolidando o modelo de PPP como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento do estado.

O contrato assinado entre o Governo do Tocantins e a Opy Healthcare estabelece que a empresa será responsável pela construção, pela aquisição e pela instalação de equipamentos, bem como pela gestão administrativa e pela manutenção da unidade por 30 anos. A gestão clínica, com todas as equipes de profissionais da saúde, permanecerá sob a responsabilidade do Estado.

Após a emissão da Ordem de Serviço, o projeto prevê a entrega do hospital em funcionamento no prazo de 24 meses. O Estado só iniciará o pagamento da contraprestação mensal à empresa quando o hospital estiver totalmente equipado e em plena atividade.

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