Uma experiência que alia tecnologia, arte, diversão e educação ambiental chama a atenção na Praça Getúlio Vargas desde segunda-feira. A exposição itinerante Olho D’Água – Artes Líquidas e Águas Visuais, promovida pela Corsan, permanece na cidade até amanhã com atividades gratuitas voltadas a estudantes e ao público em geral.
O projeto ocupa um caminhão adaptado, o Tech-Truck, que oferece instalações artísticas, maquetes interativas e uma imersão em realidade virtual. Até hoje, as visitas são destinadas apenas a escolas, mediante agendamento. As atividades incluem palestra junto a uma maquete que explica como a água pode gerar eletricidade, o uso de óculos de realidade virtual e um jogo de peças com perguntas e respostas. No feriado de 1º de maio, o espaço será aberto ao público das 14 às 18 horas, seguido da exibição de curtas-metragens ambientais ao ar livre.
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A proposta teve uma boa adesão da rede de ensino. Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Guilherme Hildebrand, do Bairro Progresso, foram os primeiros a visitar o local e participar das atividades.
Para a professora Vera Lúcia Glashorester Soares, que levou as suas duas turmas do 5º ano, a atividade complementa os projetos pedagógicos que já tratavam de temas em comum com os do projeto. Segundo ela, a vivência prática amplia o entendimento dos alunos de maneira mais efetiva do que as tradicionais aulas teóricas.
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A opinião é compartilhada pelos estudantes. Gustavo Souza, 11 anos, afirmou que a experiência foi além da expectativa de um dia comum de aula. O uso dos óculos de realidade virtual, para ele, foi um dos pontos altos da visita. A atividade proporcionou uma nova maneira de aprender sobre o ciclo da água e suas implicações no meio ambiente, além, é claro, da oportunidade de explorar uma nova tecnologia.
Reflexão sobre o uso consciente
Um dos objetivos da exposição é sensibilizar os jovens para o uso consciente dos recursos hídricos. Leandro Silva, 32 anos, um dos organizadores, explica que o público é levado a refletir sobre a presença da água em processos cotidianos, como a fabricação de roupas ou veículos, e sobre a limitação dos recursos acessíveis. “Embora a maior parte do planeta seja coberta por água, apenas 0,01% é realmente disponível para nosso consumo”, destacou.
A mostra também apresenta problemas que comprometem a qualidade dos rios, como assoreamento, desmatamento das margens e poluição urbana, por meio de uma animação que acompanha a trajetória de um rio desde sua nascente até a foz. O formato lúdico, com maquetes, e os óculos de realidade virtual e jogos facilitam o entendimento, especialmente entre o público infantil, que é incentivado a participar das discussões após as atividades.
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