Traçar um panorama sobre as possibilidades de recursos não reembolsáveis e linhas de financiamento disponíveis a empresas de diferentes portes e como acessá-las foi o foco central da apresentação do consultor em gestão e finanças Vilmar Thomé, na edição de abril do Café Empresarial. Painelista do encontro, promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz, na manhã desta terça-feira, 29, Thomé falou sobre “Oportunidades de Crescimento e Inovação para o Negócio”. A ideia foi desmitificar o tema para empresários e profissionais de empresas, mostrando que através de bons projetos é possível captar esses recursos e utilizá-los para alavancar os negócios.
Segundo o consultor, há recursos para diferentes áreas – empresarial, cultural, ambiental, educacional, gestão pública, saúde, entre outras. Na área empresarial, no momento, o foco principal no País tem sido a inovação, com muitos investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias e de qualificação. Há recursos através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para o desenvolvimento de projeto no segmento industrial, opções via Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com linhas para todos os portes de empresas, inclusive com recursos incentivados para pequenas e médias.
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A principal barreira ainda é o desconhecimento de grande parte do empresariado da existência desses recursos, afirma Vilmar Thomé. “Geralmente o empresário está focado na gestão do seu negócio, nos seus clientes e mercado, e acaba deixando escapar essas oportunidades que literalmente podem representar um salto de qualidade ou a implantação de um projeto inovador que vai impactar positivamente os resultados de sua empresa”, ressalta.
Levar esclarecimento ao empresariado sobre o tema foi um dos objetivos da sua apresentação. O consultor abordou também a atuação das agências de fomento, bem como os editais com linhas de ação, valores e condições financeiras atrativas, e os fundos, frisando que estão acessíveis a qualquer porte de empresa. “Da pequena empresa à grande, há possibilidades que se encaixam em diferentes perfis e necessidades”, pontuou.
Exemplos
Para comprovar as vantagens de buscar esses recursos, Vilmar Thomé trouxe exemplos de casos reais de empresas que desenvolveram projetos com essa finalidade. Empresas de pequeno porte que acessaram recursos na casa de R$ 1 milhão ou mais, com contrapartida da própria empresa de 2% a 3%, ou seja, 97% não reembolsável. Recursos subsidiados de fomento para projetos de inovação, crescimento, criação de produtos, novos processos e qualificação. Empresas maiores também com contrapartidas baixas, de 5% a 10%.
Saber qual linha de crédito ou edital se encaixa melhor no perfil do negócio é fundamental para garantir bons resultados, afirma Thomé. “Com o apoio de especialistas em planejamento financeiro e captação de recursos, é possível estruturar projetos consistentes e maximizar as chances de aprovação”.
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