A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentou à comunidade, na manhã desta sexta-feira, 25, o projeto “Espectro Unisc: inclusão que transforma“. A iniciativa prevê inserção social e ações voltadas ao protagonismo da pessoa com Transtornos do Espectro Autista (TEA); desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras e sócio-afetivas, visando a melhora da qualidade de vida das pessoas com TEA e seus familiares.
Isso associado à formação e qualificação de profissionais das diferentes áreas de atuação que estão sendo formados na Unisc, com encontros na Clínica do Movimento Humano, em salas e espaços especializados para as atividades e na área das piscinas da Unisc.
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O evento teve a presença do reitor da Unisc, Rafael Frederico Henn; da vice-reitora, Andréia Rosane de Moura Valim; do deputado federal Marcelo Moraes; do prefeito de Santa Cruz do Sul, Sérgio Moraes; da deputada estadual, Kelly Moraes; da coordenadora do projeto, Rafaela Weis Jackisch, e a subcoordenadora, Miriam Beatris Reckziegel; de secretários municipais; vereadores; prefeitos da região; 6ª CRE, 13ª CRS e integrantes de entidades ligadas à causa do autismo. O projeto contou com aporte financeiro do deputado federal Marcelo Moraes, no valor de R$ 3 milhões.
Falta compreensão da sociedade
A vice-reitora da Unisc, destacou que muitas pessoas já são atendidas na Universidade e que o deputado Marcelo mobilizou para se pensar em como agregar mais ações e criar essa conexão. Para ela, o problema não é o autismo, o problema é a falta de compreensão da sociedade, o preconceito e a falta de preparo.
“É importante nos darmos conta de que precisamos estar mais alinhados com as nossas expectativas com relação à neurodiversidade. Que consigamos ressignificar o nosso pensamento, enquanto ser humano, enquanto profissional da saúde, os nossos círculos de amizade, as nossas escolas, os nossos profissionais, enfim, o nosso meio. E o Espectro Unisc é um projeto que chega para contribuir com o processo de ressignificação daquilo que a gente entende da diversidade, da neurodiversidade”, diz.
Como participar?
O projeto tem como coordenadora, Rafaela Weis Jackisch, e subcoordenadora, Miriam Beatris Reckziegel, com o apoio de estagiários estudantes da Universidade. O público-alvo são crianças, adolescentes e adultos com TEA, a partir de 2 anos. Estes, serão divididos por faixa etária com atendimentos que consistem em atividade física adaptada (solo e meio aquático); acompanhamento odontológico e alimentar; avaliação psicológica; inserção no mercado de trabalho (para os que desejam); entre outras atividades.
Para participar, a inscrição pode ser feita no site unisc.br, na aba Serviços Comunitários, em seguida Projeto Especto Unisc. Os atendimentos são gratuitos para famílias que comprovem o Cadúnico e BPC. Para as demais, matrícula mensal de R$ 200,00 com descontos para convênios e parcerias.
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