A Volkswagen deu um passo decisivo na evolução da Amarok ao confirmar que a nova geração da picape será desenvolvida em parceria com a chinesa SAIC. A produção será realizada na fábrica de General Pacheco, na Argentina, com início previsto para 2027. O projeto se chama Amarok South America e substituirá a atual geração, que foi feita em colaboração com a Ford.
Pontos Principais:
- A nova Amarok será baseada na SAIC Maxus, com produção na Argentina.
- Modelo terá versões diesel, híbrida e elétrica com até 436 cv.
- Design será exclusivo da Volkswagen, com interior redesenhado.
- Projeto é parte da estratégia de eletrificação da marca na América do Sul.
A base técnica do novo modelo será derivada da SAIC Maxus, picape já consolidada no mercado asiático, com versões diesel, híbrida e elétrica. A Maxus é significativamente maior do que a Amarok atual e oferece soluções técnicas modernas, como o chassi semi-monobloco. O investimento anunciado pela montadora é de R$ 3,2 bilhões, reforçando o foco da VW no mercado sul-americano.

No Salão de Xangai, a Maxus foi exibida com motor 2.5 diesel de 223 cv e 52,8 kgfm, além de uma versão elétrica com bateria de 102 kWh e potência combinada de 436 cv. Essa base técnica será adaptada pela VW para incorporar a identidade da marca, sem importar o visual chinês diretamente para a nova Amarok.
Em dimensões, a Maxus tem 5,50 m de comprimento, 2,00 m de largura, 1,86 m de altura e entre-eixos de 3,30 m, superando a Amarok atual em todos os aspectos. Isso permitirá maior conforto interno e capacidade de carga, além de reforçar sua competitividade entre as picapes médias premium.
Apesar da origem chinesa da plataforma, a nova Amarok manterá traços visuais típicos da Volkswagen. A montadora já confirmou que o desenho da carroceria será exclusivo, com linhas retilíneas, proporções robustas e soluções visuais alinhadas aos SUVs da marca.

O interior também será redesenhado. A versão chinesa da Maxus traz um painel digital único, que integra instrumentos e multimídia, eliminando botões físicos. A VW deve adaptar esse conceito à sua linguagem, priorizando ergonomia e conectividade, seguindo o padrão atual da linha global.
Essa parceria com a SAIC não é isolada. A VW já desenvolve projetos com a montadora chinesa na Ásia, e agora amplia essa integração para a América do Sul. É um reflexo da crescente presença das marcas chinesas no mercado automotivo da região e da adaptação das tradicionais à nova realidade.
O CEO da VW Argentina confirmou que a cooperação técnica envolve desde estrutura até motorização. Isso garante acesso rápido a soluções eletrificadas, ponto chave para atender às futuras exigências de emissão e sustentabilidade no Brasil e países vizinhos.
Ainda não foi confirmado se o motor V6 turbodiesel será mantido, mas é provável que a VW foque em versões híbridas e elétricas, considerando o avanço global da eletrificação. O novo conjunto pode incluir tração integral e modos de condução adaptáveis, com foco no uso urbano e fora de estrada.
Com a nova Amarok, a Volkswagen se posiciona estrategicamente no competitivo segmento das picapes médias. A cooperação com a SAIC representa mais do que uma mudança técnica: é uma redefinição do que será a Amarok na próxima década.
Fonte: Chinacarforums, Autotimes, Motor1 e R7.
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