Governo federal reconhece situação de emergência em Rio Branco por cheia do rio


Prefeito Tião Bocalom decretou situação de emergência na capital acreana no dia 14 de março. Rio Acre continua baixando e marcou 15,28 metros nesta quarta. Cheia ainda afeta mais de 31 mil pessoas. Cheia afeta mais de 35 mil pessoas em Rio Branco
Pedro Devani/Secom-AC
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), reconheceu, nesta terça-feira (18), a situação de emergência em Rio Branco, devido à inundação causada pela cheia do Rio Acre. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). O governo do Acre decretou situação de emergência no dia 10 de março.
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Agora, a prefeitura da capital pode solicitar recursos do governo federal para ações de Defesa Civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes afirmou que o governo federal está atento e pronto para agir. “A prioridade é garantir a segurança e o atendimento às famílias afetadas, além de oferecer suporte técnico e financeiro aos estados e municípios para mitigar os impactos desse desastre”, afirmou.
De acordo com o MIDR, a solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. A aprovação, é publicada no DOU com o valor a ser liberado.
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Rio Acre na capital: 31 mil atingidos
O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é de 14 metros, na manhã do dia 10 de março. O manancial na capital está acima desta marca desde a última segunda-feira (10).
O rio chegou a atingir a marca de 15,88 metros na última segunda-feira (17) e, desde então, está em vazante, marcando 15,28 metros, na medição das 15h desta quarta. A cheia ainda afeta diretamente mais de 31 mil pessoas em 43 bairros de Rio Branco.
Mais de 8,6 mil famílias diretamente afetadas pela enchente, o equivalente a 31.318 pessoas;
Pelo menos 171 famílias em abrigos, cerca de 551 pessoas;
Cerca de 598 famílias desalojadas, ou seja, que estão na casa de parentes ou amigos;
19 comunidades rurais afetadas, dentre elas três são isoladas, e 2.198 famílias rurais atingidas;
43 bairros da capital atingidos.
Acre decreta emergência por aumento do nível dos rios
Decreto Estadual
Dez cidades do Acre estão emergência por causa da cheia dos rios: Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Tarauacá, Santa Rosa do Purus e Feijó.
Mais de uma semana após decretar emergência por conta da cheia dos rios Acre, Juruá, Purus e Envira, o governo do estado alterou o decreto e acrescentou os rios Tarauacá, Abunã e Moa por conta do transbordo destes mananciais. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado (DOE) e assinada pela governadora em exercício Mailza Assis nessa terça-feira (18).
Rio Tarauacá, que passa pelas cidades de Tarauacá e Jordão
Rio Abunã, que passa próximo a populações às margens de Plácido de Castro
Rio Môa, afluente do Rio Juruá, que passa por Mâncio Lima
Os que já estavam no decreto anterior são:
Rio Acre, que passa por Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Rio Branco e Porto Acre
Rio Juruá, que passa por Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves
Rio Purus, que passa por Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano
Rio Envira, que passa por Feijó
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