
13 comunidades ao longo do rio sofrem com alagações e algumas estão isoladas por terra. A Defesa Civil prepara estrutura para aqueles que precisarem deixar suas casas. Rio Madeira em Porto Velho
Reprodução Prefeitura
O Rio Madeira, em Rondônia, atingiu 16 metros e segue em cota de alerta nesta quarta-feira (19), cinco meses após registrar a mínima histórica durante um período de seca extrema no Norte do Brasil. De acordo com a Defesa Civil, 13 comunidades ao longo do rio sofrem com alagações e algumas estão isoladas por terra.
Contexto
A Defesa Civil informou que a previsão é de que o rio continue subindo. A elevação do nível é causada por chuvas no Peru e na Bolívia, onde estão localizados os rios Beni e Madre de Dios, responsáveis por cerca de 70% da vazão do Madeira.
As comunidades mais afetadas ao longo do rio são Ressaca, Maravilha I, Maravilha II, Vila Nova e Vila do Calama. Em alguns trechos do ramal Maravilha II, por exemplo, as famílias só conseguem se locomover de barco, pois a água cobriu as estradas.
A Defesa Civil destacou que os ribeirinhos estão recebendo água potável e hipoclorito de sódio. Além dos insumos, a equipe disponibilizou um bote para garantir a locomoção segura da população.
Por enquanto, as equipes seguem monitorando as áreas do Alto, Médio e Baixo Madeira. Estruturas estão sendo preparadas para socorrer famílias que eventualmente precisem deixar suas casas.