Célio Moura aguarda acórdão enquanto alimenta expectativas sobre vaga; Eli Borges reage: “ele tenta me desestabilizar com conversa fiada”

Reportagem Gazeta do Cerrado – Por Maju Cotrim

O ex-deputado Célio Moura defende a tese e alimenta a expectativa de assumir a vaga também com a nova decisão do STF. Ele obteve 36.186 votos em 2022 pela Federação PT, PV e PCdoB.

“Só expectativas positivas, temos que nos manter vigilante à possibilidade de concretizar o que já tivemos, que é a votação que nós tivemos”, disse.

“Agora não tem mais jeito porque já julgou no STF, estou aguardando o acórdão que é a parte final do julgamento. Quando for publicado, tem cinco dias para alguém propor encargos de declaração, que não pode existir recurso senão fica infinito o julgamento”.

Ele disse que haverá uma recontagem de votos após o acórdão.

Nas contas dele, só o Republicanos e o UB fizeram os votos na primeira fase, já na segunda entraram mais dois do Republicanos, um do PP e outro do PL. Na terceira fase, ela foi extinta pelo julgamento, a Adin cancelou essa fase. “Nas sobras, foram dois que tiveram e colocaram mais de um deputado: O PP e o PL. As outras duas vagas na recontagem seria da Federação e do Podemos”, alegou.

“A primeira sobra é do Tiago, a segunda é minha e a terceira é do Ricardo Ayres”, alega.

Questionado sobre os juristas que não concordam com a interpretação, ele afirma: “Conversei com maioria dos juristas nacionais e eles são claros”, disse. “Tenho convicção por ser advogado e por outros juristas”, disse.

A contagem de Célio Moura

Célio Moura destaca que os cálculos foram baseados no entendimento do STF e aponta que a Federação PT, PV e PCdoB tem, sim, possibilidade real de conquistar uma das cadeiras remanejadas com base nas sobras.

Segundo ele argumenta, apenas 2 deputados federais foram eleitos na 1ª fase de apuração, que é destinada aos partidos que atingiram 100% do quociente (Antonio Andrade e Carlos Gaguim). Na 2ª fase, segundo ele, apenas quatro deveriam ter entrado, restando duas vagas para as maiores sobras de votação. Nesse caso, o deputado federal Eli Borges (PL), na interpretação dele, perderia a vaga.

Eli Borges

“Meu sentimento é que ele está com problema e tenta me desestabilizar, mas a decisão é clara, isso é conversa fiada dele”, comentou Eli Borges sobre as alegações de Célio.

Ele contesta a interpretação de Célio e, nas contas dele, sua vaga não tem nenhuma chance de ser revista. “Estou na lei, estou no 80/20. Estou dentro da lei”, afirmou ao citar o voto de Alexandre de Moraes, que segundo ele explica claramente o assunto.

Ele questionou o fato de, segundo eles, o PT não ser nem polo passivo na ação.

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