Mulher é pega com drogas nas partes íntimas em presídio no ES; é a 3ª familiar do interno flagrada em revista


Caso aconteceu em unidade prisional em Vila Velha, na Grande Vitória. Visitante portava cerca de 14 buchas similares à maconha e dez buchas similares a fumo. Mulher é flagrada com drogas nas partes íntimas em presídio em Vila Velha
Uma mulher de 25 anos foi presa ao tentar entrar na Penitenciária Estadual de Vila Velha 2, na Grande Vitória, com drogas escondidas nas partes íntimas. O caso chamou a atenção da equipe de segurança da unidade, já que essa é a terceira familiar do mesmo interno pega com material ilícito nos últimos oito meses, em uma visita social.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7), mas a prisão aconteceu no dia 1°. A penitenciária faz parte do Complexo de Xuri. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
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As drogas foram descobertas quando a visitante passou por um aparelho de scanner corporal. Ao todo, ela portava 14 buchas similares à maconha e 1dez buchas similares a fumo.
Mulher é presa com drogas nas partes íntimas em presídio no Espírito Santo é a terceira familiar do mesmo interno pega em dia de visita.
Sejus/ES
Ao ser questionada sobre o fato, a mulher assumiu que levava o material para ser entregue ao irmão, de 30 anos.
Em vídeo gravado pela equipe de segurança da unidade é possível ver que o material estava dentro de uma meia e embalado em um preservativo. A mulher fala que recebeu o pacote em um terminal de ônibus e levaria para o parente.
Com a descoberta, ela foi impedida de entrar para a visita social, conduzida à autoridade policial, autuada por tráfico de drogas e encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica, onde permanece presa.
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Outros casos da família
O primeiro caso envolvendo a mesma família aconteceu em julho do ano passado, quando a mãe do interno, foi flagrada pelo aparelho scanner corporal ao portar 10 invólucros de material semelhante a fumo comum escondidos nas axilas. Ela foi impedida de realizar a visita na ocasião.
Já em dezembro do ano passado, outra irmã do interno também tentou entrar na unidade prisional com material ilícito. Ao todo, 29 invólucros similares a fumo, além de sacolinhas plásticas para embalo, estavam presos ao sutiã da visitante.
Nos dois casos anteriores, as familiares perderam o direito à visita. Desta vez, a irmã foi presa porque foi identificado maconha.
“O aparelho aponta quando há imagens suspeitas, que indicam que algo foi introduzido no próprio corpo, na roupa ou até mesmo em unhas de gel ou apliques de cabelo. A equipe de segurança questiona os visitantes neste momento e, em muitas ocorrências, eles assumem que estão com material proibido. Para esses casos, as visitas são canceladas e o interno em questão responde a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). Responder ao PAD, pode estender ainda mais a permanência do detento no sistema prisional”, explicou o secretário de estado da Justiça, Rafael Pacheco.
No caso deste interno com três familiares flagradas, é aberto um PAD para cada ocorrência.
Exemplo de droga encontrada embaixo de unhas em gel de visitante, em presídio no Espírito Santo.
Sejus/ES
Mais de um caso por dia
Em todo o estado, somente no ano passado, cerca de 500 ocorrências envolvendo visitantes com material proibido foram registradas por meio do scanner corporal. O aparelho possibilita o escaneamento do corpo inteiro e consegue detectar diferentes objetos, mesmo que introduzidos ao corpo.
Em todos os complexos prisionais do estado, também são utilizados outros mecanismos eletrônicos que auxiliam nas ações de segurança, como portas e bastão com detector de metais e videomonitoramento, além de equipe operacional treinada para guarda e vigilância.
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