Dia da Mulher terá ações por igualdade e respeito

No Dia Internacional da Mulher, o Movimento Unificado de Mulheres terá uma série de atividades em Santa Cruz do Sul. A programação começará com ato e entrega de panfletos na Praça Getúlio Vargas, a partir das 9 horas. O objetivo é lembrar as lutas históricas das mulheres para evitar retrocessos e denunciar as desigualdades de gênero que persistem nos espaços sociais, no trabalho, na política e familiares.

Articuladas por diversas organizações, sindicatos e movimentos sociais, as atividades compreendem manifestações, debates e ações de mobilização nas ruas, destacando a importância da luta contínua por direitos iguais, fim da violência contra a mulher e justiça social.

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Nesse dia, o Movimento Unificado buscará reforçar a necessidade de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o enfrentamento à discriminação. “É uma data para reafirmarmos nosso compromisso com a luta diária por igualdade, liberdade e respeito. A violência contra as mulheres e meninas é tão grande que está se tornando uma regra quando deveria ser somente exceção. As atividades que realizaremos são um reflexo da força coletiva que une as mulheres na busca por um vida plena de justiça e sem opressões”, enfatiza uma das coordenadoras do Movimento Unificado e também diretora do Sindicato dos Bancários, Célia Zingler.

O 8 de Março, além de ser um marco na história de luta das mulheres, é também um momento para refletir sobre os desafios ainda enfrentados por elas, em especial as mais vulneráveis, como negras, indígenas, trans e periféricas. Isso inclui o direito à alimentação saudável e de enfrentamento da emergência climática com a necessidade de políticas públicas abrangentes de cuidados ambientais, de saúde e condições de uma vida digna.

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A diretora do Sindicato dos Comerciários, Adriana Helfer, ressalta que, além da violência física, já amplamente denunciada, existe a violência psicológica, com assédio moral e sexual no trabalho, as longas jornadas e discriminações por idade, cor da pele e maternidade.

“Além disso, existem as jornadas extenuantes de trabalho 6 X 1, ou seja, trabalha-se seis dias e folga-se um. Queremos qualidade de vida para as mulheres durante todos os dias”, afirma Adriana.

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