Criação de coelhos vira alternativa de renda para produtores rurais de Mafra

Fotos: Prefeitura de Mafra/Divulgação

 

 

A produção de coelhos, mais conhecida como cunicultura, vem ganhando cada vez mais espaço e atenção dos produtores rurais, devido ao fácil manejo, baixo investimento inicial, rápida produção e valor agregado do produto.

 

O Planalto Norte se destaca como uma das regiões mais propensas para a cunicultura em Santa Catarina, devido ao clima favorável e à proximidade das cidades, que facilitam tanto a logística quanto a criação dos animais. Aproveitando essas condições, em Mafra, um grupo de produtores rurais participou de uma troca de experiências ao visitarem um criadouro na localidade de São Lourenço, um incentivo da Secretaria de Agricultura e Interior.

 

O criadouro fica na propriedade de Volnei e Denise Wagner, um casal que começou a criação há dois meses, e já conta com um macho, 10 fêmeas e 60 crias.

 

 

Durante a visita, o grupo interagiu com os proprietários, que explicaram sobre higiene do ambiente, estrutura, gaiolas, berçário, matrizes, acompanhamento veterinário e ainda responderam dúvidas. “Os três fatores que influenciam na criação de coelhos são: alimentação, água e higienização”, resumiu Volnei.

 

O casal destina os coelhos para um frigorífico de Irineópolis e relataram que, em abril, pretendem expandir a produção com mais 10 fêmeas, adaptar o espaço com área de berçário e desmame e entregar 200 animais por mês.

 

O consumo do animal chama a atenção por possuir pouca gordura, nenhuma química e nenhum anabolizante, sendo considerada a “carne do futuro”. Além disso, o consumo é indicado para pacientes em tratamento de doenças como câncer, por não agredir o sistema do paciente.

 

 

Entre os participantes da visita estavam Ivo e Elizete Auresvaldt, da localidade de Irara. O casal já cria coelhos há três meses e visam investir mais na produção. “Resolvemos praticar a cunicultura porque traz lucros para a família e pelas características da criação. Por enquanto vamos vender apenas 15 coelhos, mas a meta é de 200 a 500 por mês”, disse Elizete.

 

 

A produtora Cláudia Aparecida Palazine, de Saltinho do Canivete afirmou que a atividade seria uma nova fonte de renda e até já tem um espaço reservado para a cultura dos animais. “Fiquei sabendo sobre a cunicultura através da secretaria e achei a ideia bem interessante e a visita esclareceu e incentivou essa produção”, explica.

 

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