Urge rever

Não fossem as interações multilaterais que permitem a vida, existiríamos? Na verdade, existimos porque coexistimos, coabitamos, e mutuamente nos solidarizamos. Assim, como entender a deportação em condições degradantes, o não reconhecimento da diversidade de gênero e o desdenho com os ganhos ambientais? A capacidade para rever e a sabedoria caminham na mesma estrada da coragem.

Oportunidade Brasil

A verdade não tem dono, mas aprendizes que se respeitam em sua diversidade coexistencial. Aliás, como vamos nos apresentar ao mundo durante e depois da COP-30, a se realizar de 10 a 21 de novembro em Belém do Pará? Queimadas e destruição de biomas estão longe de um bom cartão de visitas.

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Atitude Santa Cruz

Começamos bem o ano. Um exemplo desta atitude coletiva, mesmo reconhecendo que temos muito mais a realizar, é o debate profícuo a respeito do túnel verde de nossa cidade, em função do início das obras de revitalização de um trecho da Marechal Floriano. Além de já estar garantida a manutenção de ao menos três das sete tipuanas inicialmente destinadas à supressão, amadurecem diversas sugestões que visam a saudável coabitabilidade socioambiental. Falamos em coabitar, uma vez que as tipuanas formatam uma floresta urbana, em sintonia com a sociedade. Se nos permitem, recomendamos a releitura de textos referenciais, a exemplo de “Cuidem Muito Bem das Tipuanas!”, de
Romar Beling (Gazeta do Sul, 21-01-25), e da matéria “Por que Santa Cruz precisa preservar o Túnel Verde?”, de Julian Kober (Gazeta do Sul, 25 e 26-01-2025). As tipuanas, como nós, querem permanecer e conviver, causa que nos une proativamente.

Temos até 21 de fevereiro

Assim, em louvável atitude do prefeito Sergio Moraes, foi autorizado o início dos trabalhos de revitalização para o trecho, entre as ruas 28 de Setembro e Júlio de Castilhos, onde não será suprimida nenhuma tipuana. Todavia, seguem com previsão de supressão as outras quatro que habitam o lado direito de quem sobe a Marechal Floriano, entre as ruas Júlio de Castilhos e Ramiro Barcelos: uma em cada esquina, em função da acessibilidade, e duas no meio da quadra por questões fitossanitárias e risco de queda. Com o que, respeitando a imprescindível acessibilidade e as relevantes questões fitossanitárias, dispomos, em princípio, de alguns dias preciosos para apontar soluções técnicas que evitem a supressão dessas quatro tipuanas, ou ao menos de algumas delas.

Interação

O Túnel Verde se conecta com o Cinturão Verde, o Rio Pardinho, as demais praças e ruas, criaturas, ventos, e com cada um de nós.

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Feições do Cinturão Verde (3): um oratório

Na frente do anfiteatro, junto ao Parque da Cruz, um paredão de arenito, que conta a história das dunas antigas, abriga um nicho fervoroso. Um pouco adiante encontramos a imagem de São João Batista esculpida na mesma rocha. Kátia Hermes, concessionária do parque, comenta: “é um patrimônio que precisa ser redescoberto e apreciado por todos!”

Convite

No dia 12 de fevereiro, entre as 16 e 17 horas, no Salão Nobre, o Conselho de Gestão Socioambiental, além do informe sobre o Túnel Verde, vai receber o biólogo Paulo Kuster e Mariane Engler. Eles apresentarão o “Inventário da Biodiversidade do Diagnóstico Socioambiental – Cisvale.”

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