Santa Catarina alcança menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos

Foto: Maurício Vieira/Arquivo/Secom

 

 

Santa Catarina atingiu uma taxa de desemprego de apenas 2,8%, a menor dos últimos dez anos.

 

Ao mesmo tempo, a oferta de vagas também bate recorde. De acordo com o Sistema Nacional do Emprego (Sine-SC), atualmente estão disponíveis cerca de 8,5 mil postos de trabalho no Estado. Mas em outubro de 2024, a oferta bateu a marca histórica de 11 mil oportunidades de emprego.

 

A conquista é explicada pelo momento que vive a economia do Estado, com o poder público promovendo ações e estimulando empresários para empreender no próprio negócio. De acordo com o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, as vagas se distribuem nos mais variados setores de produção.

 

“Santa Catarina tem uma economia muito diversificada e competitiva, tanto é que cresceu o dobro da média nacional e isso reflete exatamente na geração de empregos, tanto na indústria, quanto no comércio, serviço, no setor logístico, mas, principalmente, a indústria que transforma muitos produtos, que agrega valor e criou muitas oportunidades. Tanto é que Santa Catarina gerou mais de 150 mil novos empregos em 2024. E isso se alia ao espírito empreendedor do povo catarinense que gosta de aprender, que gosta de fazer, gosta de empreender então isso tem gerado muitas oportunidades para o trabalhador de Santa Catarina”, avaliou Dreveck.

 

Para a Secretaria do Planejamento, é preciso projetar a melhor forma de suprir essa oferta crescente de vagas, dando ao catarinense a oportunidade de trabalhar buscando sempre melhores empregos. O secretário Edgard Usuy destaca a preocupação constante do governador Jorginho Mello em investir em educação de qualidade para formar profissionais bem capacitados.

 

Tecnologia e inovação

Diante do cenário positivo, o setor de Tecnologia e Inovação tem um papel fundamental. Quando assumiu o mandato, o governador Jorginho Mello sentiu a necessidade de criar uma secretaria específica para o tema. A decisão não demorou a dar resultado, tanto que atualmente cerca de 10 mil postos de trabalho estão disponíveis para a área. O titular da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, esclarece que essas vagas exigem um conjunto de competências muito específicas, mas em contrapartida pagam mais do que a média salarial do país.

 

“São vagas de muito valor agregado. Via de regra, quem trabalha no setor de tecnologia é responsável pela principal renda da família. E hoje quem trabalha com tecnologia não trabalha só no ecossistema de inovação. As empresas dos setores tradicionais também contratam pessoas que têm atuação no setor de tecnologia ou que trabalham com tecnologia. Então a Ciência, Tecnologia e Inovação vem não só para garantir o emprego, mas para garantir um emprego de qualidade. E esse é o grande desafio: diminuir não só o número de vagas em aberto, mas principalmente elevar a renda da população. Então para você elevar a renda da população, você precisa ter emprego de qualidade, num setor de valor agregado que permita pagar, como o setor de tecnologia paga, duas vezes e meia a média da renda do trabalhador brasileiro”, finalizou Marcelo Fett.

 

Com informações da Agência de Notícias SECOM. 

 

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