Psicóloga conta tudo dos bastidores do “Ilhados com a Sogra”: “O bicho pega”

Shenia Karlsson se destacou no reality da Netflix com entradas botando fogo no parquinho

O que todos querem ver em um reality show? Ver o circo pegar fogo! É o que a psicóloga Shenia Karlsson faz no “Ilhados com a Sogra” da Netflix. Porém, ela faz isso tudo com um objetivo final bem definido. A lavação de roupa suja e dinâmicas entre sogras e genros/noras é sempre com o propósito de que eles se reconciliem a longo prazo.

Botar tudo para fora pode ser a cura, mas é sempre um processo difícil. “As dinâmicas são muito longas, cansativas e o bicho pega. Muitas vezes tenho que intervir, conter, chamar a atenção se for preciso”, diz Shenia ao portal LeoDias.

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Não só no calor do momento exige muito da psicóloga, mas uma longa preparação também. “Geralmente eu fico muito concentrada, releio as histórias e repasso mentalmente as dinâmicas que foram construídas em equipe. São momentos que geralmente mobilizam emocionalmente os participantes, então eu preciso estar com uma atenção bastante focada visto que cada dinâmica é construída com um objetivo”, ressalta.

Por mais que o interessante para o público seja a treta, a coisa vai além. “É a minha função ajudar as famílias a alcançar esse objetivo. As dinâmicas fazem parte de uma proposta de evolução das relações, trata-se de algo muito delicado e de profunda responsabilidade”, afirma.

Até mesmo quando tudo sai do controle e está acontecendo uma verdadeira hecatombe entre genros/noras e sogras, Shenia está dois passos a frente. “Agora, essa coisa de colocar o fogo no parquinho tem um porque. A mediação não se dá somente pela via do apaziguamento, as vezes é necessário tensionar para na frente colher os resultados. Tem que ser confiante, mas acredito no potencial regenerador das famílias”, complementa Karlsson.

Meme?

Shenia Karlsson aparece para instigar os participantes a colocarem emoções reprimidas para fora, mas quem também se destaca por externar pensamentos é a própria psicóloga. Com caras e bocas hilárias, ela rouba a cena e causa crises de risos dos fãs do reality.

“Muitas pessoas notam essa minha forma expressiva de interagir com os participantes, visto que sou uma psicóloga e estamos habituados a pensar nessa figura técnica como alguém mais contido, neutro”, afirma. “Mas não tenho a cara da psicologia tradicional, eu enquanto figura já sou uma transgressão e gosto disso”, complementa.

Karlsson, porém, faz questão de separar as coisas. “Na minha atividade clínica particular é claro que não cabe, entretanto, por ser entretenimento, o contexto permite”, ressalta.

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