Por que você não deve comer muita castanha-do-pará? Veja

A castanha-do-Pará é rica em nutrientes essenciais para a saúde, como selênio, um poderoso antioxidante que protege as células dos danos. No entanto, o consumo excessivo dessa oleaginosa pode trazer alguns malefícios à saúde.

Selênio e um alto valor calórico

O selênio é fundamental para diversas funções do organismo, mas em excesso pode causar problemas. Sintomas como dores de cabeça, diarreia, fadiga, irritabilidade e até mesmo danos aos rins e fígado podem surgir em casos de superdosagem.

Além disso ela também é bastante calórica, o que significa que seu consumo em grandes quantidades pode contribuir para o ganho de peso.

Interações com medicamentos e risco de alergia

O selênio pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes e medicamentos para o coração. Por isso, é importante consultar um médico ou nutricionista antes de aumentar o consumo de castanha-do-Pará, especialmente se você estiver tomando algum tipo de medicação.

Assim como outros frutos secos, a castanha-do-Pará pode causar alergias em algumas pessoas. Os sintomas da alergia podem variar de leves a graves, incluindo erupções cutâneas, inchaço, dificuldade para respirar e choque anafilático.

Qual a quantidade ideal?

Para aproveitar os benefícios da castanha-do-Pará sem os riscos de uma superdosagem, o ideal é consumir de 1 a 2 unidades por dia. Essa quantidade é suficiente para garantir a ingestão adequada de selênio e outros nutrientes sem sobrecarregar o organismo.

Como incluir na dieta?

A castanha-do-Pará pode ser consumida pura, como um lanche saudável, ou adicionada a diversas receitas, como saladas, iogurtes e cereais. Para variar, combine-a com outras oleaginosas, como amêndoas, nozes e castanhas de caju, em um mix de 30 a 40 gramas.

Esse é um alimento nutritivo e versátil, mas seu consumo deve ser moderado. Ao seguir as recomendações e consultar um profissional de saúde, você poderá aproveitar todos os benefícios desse fruto seco sem colocar sua saúde em risco. As informações são do Estadão.

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